Êta menino mais chato, sem educação sem trato, ô menino mais pidão, egoísta, sem limite, ô menino ignorante, com esse seu q.i. gigante, esse show imaginário, todo dia um ideário, todo dia a mesma coisa, descontínua, a coisa é outra Essa gênesis ambulante, rock envolve torre e rei, me escuta aqui ó, ei, esse rock o dia inteiro, café água e geladeira, mesmo nos momentos quietos, supertramps , super lindo, esse filho suplicante, essa mãe mais irritante, o remédio está errado o neurônio tá ferrado ninguém sabe o que é, esquizo, falta de fé, um comprimido de ol, pilulazinha de iI dá nesse adulto infantil. Êta menino plural no seu jeito de falar, singular jeito de estar, menininho mais pernóstico, existiu só em diagnóstico, quem mandou, vai que é castigo e todo mundo é amigo nessa estrada, essa piada.

Só que um dia ele se ausenta, ô menino que saudade, essa dor ninguém suporta, nossa ideia toda entorta nessa dor que nos frequenta,
Tão vazio nosso lar...  Nesse mundo bipolar.
Elane Tomich
Enviado por Elane Tomich em 14/11/2013
Reeditado em 25/11/2013
Código do texto: T4569895
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