"ENQUANTO DESCANSO, CARREGO PEDRAS!"

Sexta-Feira, 15 de Novembro de 2013

"ENQUANTO DESCANSO, CARREGO PEDRAS!

Uma das coisas que mais aparecem neste espaço são os famosos "ditos populares". Costumo fazer uso deles de uma forma constante e repetitiva. E fico muito satisfeito por isso. Para a juventude de hoje, alguns dos ditados são desconhecidos. E eles não saberiam entender o que se quer dizer quando se faz uso de um deles. Isso é muito comum e fácil de entender.

Hoje, 15 de Novembro, é um dia importante para a história do Brasil. É o dia em que se comemora a Proclamação da República, que se deu neste dia no ano de 1889. E quem já passou pela escola aprendeu isso muito bem. Apesar de que existem muitos meninos e jovens, hoje, que se indagados a respeito, por certo não saberão responder sobre isso. Faz parte, diria o tal do BBB.

E imaginem! Um feriado em plena Sexta-Feira, a debandada é geral. Ricos, pobres e remediados (seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem muito bem), se mandam do jeito que podem, em direção a qualquer lugar, longe de seus lares e trabalhos, porque ninguém é de ferro, dizem.

De minha parte, fiquei por aqui mesmo. Em casa, quero dizer. E ao levantar e após assear-me e alimentar-me, fui para a internet ver as novidades e verificar o meu correio eletrônico. Mas não quis saber de escrever nenhum artigo pela manhã. Faltou-me coragem e vontade, simultaneamente. E só agora, na parte da tarde o estou fazendo e relatando o meu dia de hoje. Dizem que "enquanto descansamos, carregamos pedra". E assim se deu comigo.

Depois de navegar pela internet e tomar ciência das coisas do dia, resolvi trocar a torneira da pia da cozinha. É uma daquelas que possui dispositivo de filtragem de água. A antiga já estava pra lá de Bagdá, pedindo uma outra desesperadamente. Inclusive eu já havia adquirido uma há uns seis meses atrás e fui protelando sua substituição até hoje, quanto tomei coragem.

O serviço é fácil de executar. Quase não se precisa de ferramentas. É torcê-la para a esquerda, soltando-a do encanamento e pronto. Mas antes há a necessidade de se fechar o registro da água para poupar desperdício e facilitar a extração da torneira antiga e colocação da torneira nova.

Assim na teoria é a coisa mais fácil do mundo. Só que na prática não é tão fácil quanto dito aqui. E principalmente quanto acontece um imprevisto. E no meu caso, foi o que aconteceu. Ao torcer a torneira para retirá-la, aconteceu dela quebrar na junção entre ela e o encanamento, em virtude da peça já estar corroída de ferrugem, dando-me uma tremenda esquentação de cabeça para resolver tal imbróglio.

Aí, tive que quebrar uma parte da parede em volta de onde a torneira encaixava no encanamento, porque o joelho que havia nessa junção, foi a parte corroída que quebrou. Não havendo nenhuma outra alternativa a não ser abrir um buraco ao redor do tubo quebrado para a retirada do joelho corroído, que era de tubo galvanizado. E lá fui atrás de um joelho para substituir o danificado e resolver o problema.

Sendo hoje um feriado, ainda dei sorte de encontrar uma loja de ferragem na periferia de casa, onde o adquiri, voltando para casa para terminar a tarefa. Mas qual não foi a minha surpresa? A peça que comprei era diferente da original danificada e eu não havia prestado a atenção. Isso já se deu mais de uma hora depois da aquisição da mesma. Assim, ao voltar na loja, a mesma já estava fechada.

Mas como sou uma pessoa daquelas que costumam chamar de danada, lembrei-me da loja do Leroy Merlyn, um pouco mais distante. Mas como eu estava de motocicleta, não houve nenhuma dificuldade. Parti para lá e encontrei a peça exata que precisava para terminar o serviço e colocar a cozinha em pleno funcionamento. E assim se deu.

O serviço só não ficou totalmente pronto porque terei que encontrar uma peça de ladrilho (cerâmica) idêntica ao padrão que está lá na parede da cozinha. E amanhã, Sábado, ou na Segunda-Feira, procurarei nos lugares chamados "cemitério dos azulejos". E com certeza a encontrarei. Só me custará um pouco a mais do que o normal. Mas não haverá problema.

Felizmente, sou daquelas pessoas que uns classificam como "é pau pra toda obra". E nunca me aperto em circunstâncias nenhuma. Tenho um acervo de ferramentas de quase todos os tipos. Não as troco por jóias nenhuma. E gosto de fazer qualquer coisa. Desde que não haja necessidade de um conhecimento muito específico. No caso, não me venham querer que mexa em assuntos eletrônicos porque não entendo nada de eletrônica. Mas o resto...eu mando ver!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 15/11/2013
Código do texto: T4572271
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