O ceifeiro de almas.

Ele está bem perto, mas quase não nos damos conta. Ele anda em derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar.

Ele olha para os nosso olhos, tentando observar o que nos chama a atenção, e de que forma ele pode tirar proveito disso.

Ele nos olha com cuidado, prestando atenção nos mínimos detalhes, tentando saber o que se passa em nossa mente. Porque ele não sabe, não é onisciente. Por isso, nos olha com tanto cuidado, para tentar conhecer os nossos pensamentos mais íntimos e pecaminosos.

Ele obtêm uma pista. Arma uma cilada para ter certeza. Ela é preparada como um grande banquete. Eis que a mesa é posta, sobre ela: bebidas, drogas, prostituição, adultério, mentiras...

tudo aquilo que ele julga ser nossas fraquezas, nossos vícios.

Aos poucos vamos deixando de lado o que não nos atrai, mas o ceifeiro tem pressa em levar nossa alma para junto dele. E de repente, a gente se entrega, ele descobre nossa vontade mais obscura, e começa a trabalhar em cima daquilo que é a nossa maior fraqueza. No começo, tudo é perfeito. Ele quer que tenhamos prazer e satisfação no que é errado, mas na verdade estamos pulando num abismo sem fim. Ele quer que a gente se envolva ao máximo, para no final, se ele não conseguir levar nossa alma, ele tenha deixado marcas irreversíveis em nossas vidas.

Sabe por que não foi difícil nos convencer? porque somos tentados pela nossa própria cobiça, quando ela nos atrai e seduz. Só bastou ele nos lembrar, que tudo o que é proibido, é mais gostoso.

tlbarbosa
Enviado por tlbarbosa em 22/11/2013
Reeditado em 07/01/2014
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