VAMOS TRATAR DE LIBERDADE SEXUAL II

Ora, eu critico muito mais a mídia de massa, meio escolar e universitário, artes e cultura de massa, sendo usados como comitivas de propaganda do excesso e banalização do erotismo e putarias heterossexuais. Sempre critiquei mais isso. E continuo. Mas esse excesso do heteroerotismo não justifica, com a crescente do movimento revolucionário LGBT, que também deva-se e mereça-se haver um excesso e banalização da homoerotização. Assim como, ficar todo mundo, só pelo discurso “do ofendido”, impossibilitado de criticar, discordar e demonstrar suas falhas. Não! Os veículos responsáveis pelas esferas da razão pública não devem servir para nenhum tipo de excesso de erotismo. Seja hétero ou homo. Nenhum! O resto e qualquer “crítica” à impossibilidade de se criticar é só esperneio, censura e tirania. Votz! E não é liberdade o que requerem? Beleza. E a nossa liberdade de expressão? E a liberdade de expressão dos pastores, padres e demais conservadores? E a minha liberdade de expressão? Ah, já sei, devemos enfiar no rabo, né? Quanta lógica! Quanto respeito! Quanta simetria! Quanta coerência! É cada uma!

Repito: excesso e banalização da erotização na mídia de massa, meio escolar e universitário, artes e cultura de massa, seja homo ou heterossexual, merece reprovação. E PONTO! Ora, se você escancara que ama fulano e tem tesão naquele gênero, porra!, quando você quiser se relacionar e amar com outra pessoa de outro gênero, isso será repudiado. Seja numa relação homo ou heterossexual. Intimidade é uma coisa que deve ser reservada, pois quanto mais intimidade mais liberdade sexual se tem. Essa é a coisa mais óbvia do mundo. E PONTO também. Agora querem mostrar isso em público, serão felizes apenas se afrontar os valores sociais, morais e culturais responsáveis pela identidade cultural da sociedade. Beleza. Aí é outra coisa. Se trata de liberdade cultural. Já é outra questão, e não será a TV Globo ou intelectuais orgânicos ou artistas que mudarão isso na marra. Até porque foge à lógica natural civilizatória de uma sociedade. Se as bases sociais de identidade cultural se firmaram cultuando uma lógica tradicional de uma ruma de valores, transmutá-los, ainda mais pela mídia, artes e pensamentos, será obra quase impossível e que só vai servir para engodos e lutas de classe. Favorecendo tão-somente o grupo revolucionário que está no poder, quer o poder e nele se manter. Só. Pois para revolucionários se manterem no poder, quanto mais desordem e descasos, maior é a chance. É assim. Sempre foi assim. E sempre será.