Hoje se "enamora"?

Após presenciar uma matéria num determinado programa domingueiro parei para pensar, tendo por fundamento a realidade que nos cerca. Falou-se no namoro, na juventude, como eles se comportam nos relacionamentos amorosos. As repostas, aterradoras.

A febre do "ficar" aniquilou um período tão frutífero e de conhecimento mútuo outrora denominado namoro. Hoje é "pegar": fulano "pegou 10 garotas numa noite". Fulana ficou com 20 garotos numa festa. Esta é a linguagem.

O que restará para o futuro em que impera o hedonismo, esse prazer doentio que se restringe aos sentidos, não trazendo uma felicidade plena, comprometedora, autêntica e corajosa?

Estamos gestando uma geração de fracassados: dominados pelos desejos baixos, e aniquilados por uma sexualidade podre.

Pobre dos jovens. Tenho inveja daqueles namoros de antigamente - apesar que a minha tenra idade não me concedeu o privilégio de contemplar os namoros de verdade: as pessoas conversavam, passeavam, iam ao parque, ao cinema, acariciavam-se, beijavam-se respeitosamente. Tudo ao seu tempo.

O que se vê hoje é um clamor animalesco pelo prazer a qualquer custo, prazer dos sentidos, prazer genital, o máximo deste venenoso prazer.

E cresce a geração dos fracos.

O que será do mundo em alguns anos....

A resposta só o tempo poderá dar.