A gente não quer só comida?

A gente não quer só comida; a gente quer celular, automóveis, casas, ar condicionado, cerveja, sexo, droga, Rock and Roll e afins... E é tudo pago, até o sexo que temos de graça é mais caro. O homem, ao ser presenteado pela consciência, fruto da razão, começou a buscar asseio, higiene, saúde, conforto e todas essas coisas conhecidas na cidade. Deixou a naturalidade da vida e montou um esquema de interdependência mútua urbana, chamada trabalho. Através desse esquema insano, veio a exploração, essa se dá pela lei do mais forte (Darwin). Se for para pensar Darwin como “o cara”, a melhor lei será sempre a do mais forte, ele vai sobreviver e se sobressair nessa selva bruta e sem piedade, pois isso nós herdamos da natureza. Observai os animais: sempre fazendo seus ninhos, suas tocas, seus cantinhos e se defendendo dos predadores, sem ajuda alheia, usando apenas o legado o qual a natureza o outorgou. Nós também. Nossos direitos, a partir de agora, estão entrelaçados pela força do laço infame da urbanização. E salve-se quem puder. Porém: “siga seu caminho, mas não mexa na matéria” . Palavras de Adoniran Kinispel, (Mano Soares). Se essa matéria for a minha então...

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 16/12/2013
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