TUDO BEM, NO REINO DO BEM, AMÉM!

Meu lema para 2014. Aliás, meu lema não é inédito em minha vida, eu sempre pensei assim, só que dito ou expresso de outras formas, como por exemplo, “estou sempre bem, mesmo quando não estou” (frase minha mesmo, quase um mantra que ‘inventei’ para sobreviver na selva de todos os dias; “meu sorriso pertence a todos, minhas lágrimas somente a Deus” (frase que li em algum lugar e amei); “já deu tudo certo”(frase do padre Marcelo Rossi, e que eu já adotei...). E por aí vai.

Mas eu sentia que eu precisava de algo mais forte, e recentemente, quando alguém me perguntou sobre como eu estava, eu respondi isto: estou bem, porque sempre está tudo bem NO REINO DO BEM, AMÉM!
Depois que eu escrevi isso, eu mesma fiquei lendo e relendo o que acabara de escrever. E aí, minhas “viagens”, mesmo. Eu havia acabado de escrever uma crônica sobre um “quase assalto” (crônica publicada sem pretensão nenhuma no meu perfil de uma rede social e que alcançou centenas de leitores e comentários...)...

E nessa crônica eu relatava resumidamente o fato do quase assalto e que, ao invés de dinheiro, o rapaz me levou um livro, chamado Kairós (Tempo de DEUS), de autoria do Padre Marcelo Rossi. Em minha primeira leitura do fato real (desculpe se alguém entender isso como redundância, mas é importante ressaltar que houve mesmo aquilo da crônica – que eu chamei de Um pequeno Conto Natalino, apesar de se tratar de uma crônica)... Bom, numa primeira leitura, eu achei assim, como muitos acharam, que eu estava ajudando alguém a se regenerar, ainda que não necessariamente o rapaz (porque ele poderia ou pode vender e comprar drogas, por exemplo), mas qualquer pessoa que viesse a colocar a mão naquele livro, que fala justamente das coisas acontecerem na hora certa, no momento certo, Tempo certo de DEUS.

Porém, refletindo muito a respeito, e indo dormir pensando ainda no ocorrido, e no dia seguinte ter até mandado um comentário no site do próprio Padre Marcelo, eu creio que minha postura modificou um pouco.
Continuo achando que este livro, de alguma forma vai chegar às mãos que devem chegar e que isso foi providencial. Mas não somente para o rapaz ou a outras pessoas. Isso foi providencial pra mim também. Eu precisava passar por aquele momento de um quase assalto que, diga-se de passagem, ocorreu de minha parte da forma mais tranquila possível. Eu não me alterei, não fiquei com medo, e realmente eu queria conversar com o rapaz e escrever no livro algo para ele... 

Enfim, eu fiquei pensando nisso, eu saindo de uma loja, ainda que “popular”, mas cheia de sacolas, de “compras natalinas”...  De certa forma eu estava bem arrumada, com uma aparência bem diferente da do rapaz... E ele, chega perto de mim, pede dinheiro e eu tento demonstrar que não tenho? Ele me olhou de cima abaixo (e realmente minhas palavras não condiziam com o que eu mostrava)... Claro que isso não justifica assalto, nem violência, não justifica ação negativa nenhuma em relação a ninguém. Mas quem é que estava ali precisando de DEUS? O rapaz?  Eu? As pessoas em volta? Ou todos nós? Quem é que não precisa de DEUS? Aliás, o que é nossa vida sem Ele?

E, perdoem-me, mas eu vou citar o Padre Marcelo novamente... quando ele diz: ‘não basta Deus estar conosco, nós também temos de estar com ele... Precisamos deixar DEUS ser DEUS... ‘

Enfim, então, naquele momento, realmente foi DEUS quem agiu. Pela primeira vez na vida estou conseguindo deixar as coisas nas mãos de quem eu devo deixar. E a minha parte vou fazendo, mas somente aquilo em que posso humanamente interferir... O resto,  pertence a ELE. Chega de querer resolver tudo sozinha, como se eu tivesse forças para mudar os desígnios de DEUS para os outros... Chega de sofrer por problemas que não posso resolver... Isso que me ocorreu em frente á loja me mostrou claramente o que devo valorizar, pensar ou no que devo me centrar.. E me fez ver que nós, em nossa arrogância diária, prepotência, orgulho, vaidade mesmo... achamos que podemos resolver tudo sozinhos... E que sempre o outro é quem precisa de espiritualidade, o outro é quem é o problemático, quem precisa ser melhor, o outro, o outro... Não!

Eu é quem precisava entender que eu NECESSITO ser melhor todos os dias, a cada segundo, a cada milésimo de minha existência! Se eu estiver com e em DEUS em TODOS OS MOMENTOS, todas as ações serão naturais, sem ansiedades, atropelos, antecipações... Porque ELE trata de agir através de nós. Então, o rapaz esteve à minha frente naquela tarde para que eu fosse testada  nisso que estou tentando viver desde 2011 quando decidi resgatar minha fé.  Há quase três anos estou nessa luta e ainda continuo agindo por impulso, ou revivendo coisas que me magoaram, com apegos a pessoas, histórias ou coisas desnecessárias. “Chega!” Imagino Jesus tentando me dizer. “Não basta a gente falar de fé. Pare de falar de fé e viva a sua fé! E agradeça mais, afinal, você, Adriana, tem muitos mais motivos para agradecer, doo que reclamar. É muito sério!”

Em 2013, DEUS procurou de todas as formas me mostrar isso, me provar mesmo que está comigo o tempo todo!  Eu sei que agora é comigo. Entendi, Pai. Só preciso (ainda) de mais forças e de Sua presença por toda eternidade.

Quero sim, TOTAL, viver na FÉ. Pois quando se vive na fé, tudo acaba BEM NO REINO DO BEM, AMÉM!

É isso!

FELIZ NATAL A TODOS.

(Adriana Luz - 21 de dezembro de 2013)