Tranquilidade.

Acabei de crer que sou mesmo uma pessoa feliz.
Estou  escrevendo vendo a chuva cair mansa,num silêncio gostoso, alguns pássaros cantando,uma calma abençoada no ar, meus três cachorros molhados, deitados na varanda com as patas cheias de lama,mas não me incomodo com a sujeira,deixa eles, a toda hora correm na chuva atrás  do que, eu não sei ...
O colorido das plantas ganharam mais vida, brilham, lindas.
O ar fresco entra pela porta e janelas tirando o calor sufocante do dia anterior.Delicia.
Só levantei da cadeira alguns minutos para colocar meu carro na chuva, estava coberto de pó, só assim para que o coitado fique um pouco mais limpo,ô preguiça de mandar lavar...
Ouço o barulho das panelas fervendo no fogão se eu não deixar queimar a comida enquanto escrevo já está bom...
Escuto ao longe os trovões,  vem mais chuva por aí.
A luz apagou.Sinal que algum raio fez estrago na rede elétrica,mas tudo bem,uma hora ela volta e eu posso publicar o que escrevi, felizmente aprendi a não ter pressa,tudo a seu tempo.
É,conclusão, eu nasci para viver assim, no silêncio, em meio a natureza, a cidade me cansa, mesmo tendo vivido nela, muitas vezes em grandes metrópoles apreciava a natureza na medida do possível, mas no intimo sabia que me faltava alguma coisa.
Tenho quase certeza que esta vontade de fugir das cidades está no meu DNA.
Meu avô considerava vinte pessoas multidão,ainda moço recém casado, abandonou a cidade.
Se aventurou a desbravar uma terra da qual tinha apenas ouvido falar.Isolado ,desmatou  e formou a  fazenda e nela viveu feliz cercado pela família e alguns poucos amigos,quando precisava ir a pequena cidade,distante a mais de vinte quilômetros que tinha apenas uma rua, ia reclamando.

Ainda bem que descobri a tempo de poder usufruir e viver como vivo hoje, sentindo uma paz imensa, feliz,não preciso mais do que tenho, estão  a meu lado minha família e a natureza .
Podem me achar piegas e romântica demais, mas fazer o que se é assim que me sinto?
 
M.H.P.M.
 
 
 
Helena Terrivel
Enviado por Helena Terrivel em 28/12/2013
Reeditado em 28/12/2013
Código do texto: T4628414
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