RETICENTES RETICÊNCIAS.
E seguia ele...
Sem destino traçado,
Apenas traços de uma dor,
Que foi deixada para trás,
De um sabor ao qual tinha medo de revelar,
De dias e noites inteiras no pensamento,
Que ardiam e latejavam em seu peito,
Mas que ele transformou em saudades,
Gratas e meras lembranças,
Dos melhores momentos de sua vida,
Como vir a relva no campo,
Como um mar de rosas,
Como respirar ar puro nos montes,
Como contar estrelas á beira mar,
E, na madrugada,
Poder sentir o esplendor do amor,
Que jamais foi experimentado,
Mas, ao invés de explicitar tal fato,
Retraia-se e seguia sua saga,
Sorvia o gosto amargo da clandestinidade,
Por entre árvores e muros,
Pelas quebradas dos becos, sem saída,
Saindo pelas frestas e tabelas,
Pelas paralelas, belas estrofes,
Reticentes reticências, afluências.
Parágrafos.
Pensava ele nas ingerências,
Que poderiam ser torpes na vida do outro,
E mesmo assim pedia perdão.
Por: Jaymeofilho.
29/12/13.
E seguia ele...
Sem destino traçado,
Apenas traços de uma dor,
Que foi deixada para trás,
De um sabor ao qual tinha medo de revelar,
De dias e noites inteiras no pensamento,
Que ardiam e latejavam em seu peito,
Mas que ele transformou em saudades,
Gratas e meras lembranças,
Dos melhores momentos de sua vida,
Como vir a relva no campo,
Como um mar de rosas,
Como respirar ar puro nos montes,
Como contar estrelas á beira mar,
E, na madrugada,
Poder sentir o esplendor do amor,
Que jamais foi experimentado,
Mas, ao invés de explicitar tal fato,
Retraia-se e seguia sua saga,
Sorvia o gosto amargo da clandestinidade,
Por entre árvores e muros,
Pelas quebradas dos becos, sem saída,
Saindo pelas frestas e tabelas,
Pelas paralelas, belas estrofes,
Reticentes reticências, afluências.
Parágrafos.
Pensava ele nas ingerências,
Que poderiam ser torpes na vida do outro,
E mesmo assim pedia perdão.
Por: Jaymeofilho.
29/12/13.