Ano Novo com velhas esperanças

Mais uma vez, comecei um Ano Novo renovando minhas velhas esperanças de que o Brasil comece a mudar como realmente precisa, embora eu saiba que será muito difícil que isso ocorra este ano. Não, eu não espero que o Brasil mude num passe de mágica, quero apenas que os que detêm o poder nas mãos comecem a realmente fazer alguma coisa, porque não é impossível mudar o que está errado e, convenhamos, ninguém com um pouco de bom-senso vai acreditar que a situação do Brasil é irremediável ou um desígnio do destino.

Além disso, não dá mais para continuar como estamos, vendo a violência piorar a cada dia e o serviço de saúde deixando gente morrer nos corredores dos hospitais à espera de atendimento enquanto o nosso País vai sediar a Copa este ano, e isso é falado em verso e prosa a plenos pulmões por nossa Presidente como se fosse uma grande coisa, quando sabemos perfeitamente que não vai melhorar nada em termos práticos.

Em vez de pensarmos no País do futebol, deveríamos pensar em ser o País da saúde, da educação e da segurança e precisamos nos engajar seriamente para cobrar dos nossos governantes que medidas concretas sejam tomadas. Chega de agir como se o Brasil estivesse sempre destinado a ser um País com muito potencial que nunca será explorado.