“É fácil amar os que estão longe.
       Mas nem sempre é fácil amar
                os que vivem ao nosso lado.”

                                            (Madre Teresa de Calcutá)

 
A afirmação de Madre Teresa aplica-se, diretamente, à família. Há famílias e famílias. Aquelas em que a gente nasce, por determinação de Deus, ou (sei lá) fruto de uma piada da natureza. E as de coração, que, por força das circunstâncias, nós adotamos. Eu tenho o privilégio (ou não!) de ter as duas... Amo as duas, igualmente.
 

Segundo Leon Tolstoi “As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.” Concordo, em parte; a infelicidade também é generalizada. E, mesmo dentro de famílias desajustadas e infelizes, há inúmeras possibilidades de alguém se destacar, por sua força, por sua alma evoluída.
 
Sempre me dei bem com a minha família de sangue, mas com a particularidade de que vivemos distante uns dos outros, há mais de quarenta anos. Se assim não fosse, seria    possível amá-la tanto quanto a amo?
 
 
(Milla Pereira)
 
 



Este texto faz parte do EC FAMILIA.
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