REMINISCÊNCIAS

Moleque de interior de outrora, sem Internet, sem videogame e outras modernidades, nadava em riachos límpidos, corria de sitiantes esbravejantes, com a camisa cheia de jabuticabas, e brincava de namorar...

Mas, nessa época, lidava com o famigerado estilingue – um instrumento de morte e crueldade...

Eu tinha o meu, confesso envergonhado agora. Mas, na época, em meio aos meus amigos “facínoras”, o que me causava pejo era a terrível falta de pontaria. Era o pior de todos.

Falo de uma época de matinês e faroestes, dos quais imitávamos os olhares “penetrantes” dos tidos mocinhos, para conquistarmos nossas garotas. E como isso funcionava!

Nestas reminiscências me vêm à mente a lembrança de um beija-flor - minha única vítima - que me fez baixar as armas, e me dedicar exclusivamente aos amores juvenis.