UM TAL DE "ZAP ZAP"

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É... não tem jeito mesmo!!...

Essa moçada nos envolve de tal forma que nos vemos a mercê de todas as tecnologias...

Em relação ao celular, Smartphone, tablet... ai... nem me fale!!!

Outro dia vi, em uma telinha do Smartphone de uma colega de trabalho, uns retângulos, como aqueles que se usam nos gibis para a personagem se expressar...

Olhei... olhei... e fiquei, cá comigo mesma, a pensar o que significaria tais sinais... Seria um novo tipo de messenger? Um novo talk? Ou uma forma de se falar nas redes sociais??!!

Sem chegar a um ponto em comum com o meu pequeno e escasso mundo virtual resolvi perguntar a ela o que seriam aqueles sinais... aquelas caixinhas de diálogos ali, na tela do celular dela (olha aí... deu rima pobre!?!), obtendo a resposta que era: "zap zap".

Ahn?!! Que é isso? - perguntei-lhe.

E essa colega logo disse que era um aplicativo que estava sendo muito utilizado hoje em dia e que ela "baixou" para o seu Smartphone.

Naquele momento ela já estava a dar uns "chega pra lá" em sua filha, que mal via, através do tal "zap zap".

As duas trabalham durante o dia, a filha ainda vai à faculdade após sair do emprego e retorna muito tarde da noite, quando ela, a mãe, cansada da dupla jornada, já está dormindo.

Então, naquele jeito simples e atual para ambas se comunicarem, o modo era perfeito!

Á noite, em meu computador, ao conversar, via gplus (g+, do Google), com amigos virtuais, um deles se referiu a "WhatsApp" e se eu tinha tal software...

Li e reli várias vezes a mensagem deste.

Pronunciei a palavra, um tanto estranha para mim, até sair um som bem próximo ao tal "zap zap" da colega de trabalho.

Eu, então, perguntei ao amigo se esse tal WhatsApp era um tal "zap zap" que as pessoas vinham usando, ultimamente...

Logo recebi um "rs rs rs" em retorno à minha pergunta e um adendo: "isso..."

Ai matei a charada!!!

A colega, sem atentar bem à grafia da palavra, se ateve mais ao efeito sonoro de quem pronunciou-lhe o nome desse aplicativo. E, para ela, o nome não importava tanto, desde que ela pudesse manter contato com quem quisesse, sem ter que ficar pagando uma conta alta de telefone ao fim de um período...

Bem, tecnologia à parte, é que fico abismada ante o progresso dessa moçada de hoje em dia... como nos velhos e bons tempos... tem sempre "uma carta na mão" para abranger todo um território onde se deseja aventurar-se... e, nós, vamos atrás, como a contrabando, perseguindo os rastros deles como se fossemos seus filhos - aprendendo passo a passo com a vida!-

01/03/2014

(escrita online no site do Recanto das Letras e salvando aos poucos a fim de não perder o trabalho!)

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Milena Medeiros
Enviado por Milena Medeiros em 01/03/2014
Reeditado em 30/03/2014
Código do texto: T4711895
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