Dia Internacional da VIRADA: de Gata Borralheira para cidadã do céu!

Desde a Idade da pedra quando ela era arrastada pelos cabelos com resultado de uma caça, a mulher -por aceitar tal situação-, tem sofrido contínua desvalorização por parte dos humanos. Massacrada na base da pirâmide social, servindo como tapete vermelho.

Da cor do sangue vertido mensalmente, o que as tornam férteis, desejáveis à procriação.

Não impedindo que sejam pisadas diariamente, nem sempre com pés.

Pisoteadas quando são empregadas domésticas e mau pagas.

Pisoteadas emocionalmente no lar e por vezes nos trabalhos.

Pois, milhares trabalham em hospitais onde passam doze horas do seu dia, atuando como enfermeiras cuidando dos outros com esmero.

E quando chegam à casa, não tem mais forças ou energias para cuidar dos seus com a mesma qualidade e dedicação oferecidos aos estranhos.

Pisoteada na condição de professoras cuja profissão não é reconhecida adequadamente.

Basta conferir o valor do “vale coxinha” que recebem para ensinar

as crianças alheias, enquanto seus próprios filhos são conduzidos e

aprendem com a empregada doméstica. Felizes daqueles que podem contar com alguma parenta para suprir a necessidade de carinho dos filhos, e manter as convicções éticas e espirituais dos pais.

Ensinam aos filhos alheios - pela falta de tempo com qualidade-

Nem sempre pode ensinar aos seus a se tornarem cidadãos do amanhã,

para dar continuidade ao desenvolvimento do mundo.

Na condição de mães, muitas vezes são pisoteadas psicologicamente, sequer vêem os primeiros passinhos, primeiros dentinhos dos seus filhos, ao serem forçadas a saírem do lar para trabalhar em subempregos buscando condições que lhes permita sustentar uma prole a qual não pariu sozinha.

Isto é parte daquilo que o mundo pós-moderno lhe oferece.

Jesus pode oferecer algo melhor, basta buscá-lo.

Durante o ano todo, a mídia divulga imagens da mulher como prostituta: seja no carnaval, nas propagandas de bebidas, em comerciais midiáticos

nos quais a mulher vale e recebe salário pelas curvas que tenha.

Pagamentos mais altos que o de uma médica, juíza, dentista ou professora. Salário pago pela mídia que valoriza o corpo não o capital intelectual. Corpo para satisfazer os desejos de outrem, seja homem ou outra mulher, na atual falta de padrão ético estabelecida.

Alguns políticos inventaram até leis para “legalizar”

o “posto de atuação” como prostituta, esperando receberem votos

das prostitutas massacrados nesta via social que se contentam com tão pouco. Porque não legalizam um vestibular que permita a tais mulheres estudarem e escolherem uma profissão de verdade?

De que lhe servirá ter apenas um dia para ser lembrada

na base do “faz de conta” que é verdade.

Dia de “princesa” para fazê-la esquecer-se dos 364 dias de gata borralheira?

Gata borralheira, disfarçada de “gata” charmosa?

Sequer deram-se ao trabalho de inventar outro termo?

A mulher moderna e da pós-modernidade não passa de um animal, nada mais que um animal por vezes de estimação.

Fadado a viver seus dias sendo passadas de mão em mão.

De que serve um dia simbólico no calendário, recebendo falsa glória,

Fingindo-se de princesa, se nos demais milhares delas

não passarão de prostitutas ou gatas borralheiras de caras cinzentas?

Quando muito, uma “cinderela” por alguns minutos, antes que o cruel relógio da vida dê as doze badaladas que a trará de volta à dura realidade dos esfregões: no chão, na pia, nos trens e metrôs sendo esfregadas por homens os quais nunca viu.

Ou, no carnaval sendo usada por todos numa festa de orgias e falsas alegrias, Pois, daqui a nove meses terá que cuidar sozinha, solitária do bebê que pariu: “Presente de carnaval”, sequer sabe quem é o pai para exigir sequer uma pensão alimentícia, ou colocá-lo na cadeia pela ausência da mesma.

No entanto, a falta de pensão não é o pior problema.

Um valor monetário com nome de pensão não lhe confere a dignidade, sequer lhe devolve a essência e dignidade perdida.

Os candidatos eleitos lhe darão o “bolsa família”, para o leite, talvez dê para as fraldas! Para convênio saúde e medicamentos? Nem pensar!

Parafraseando o Gru do filme “Meu Malvado Favorito”, o qual diria: “Quem precisa de fraldas”?

Ah! O malvado relógio da vida lhe fará lembrar suas origens.

Lembrando-lhe que terá de sair correndo, deixando para trás

o príncipe encerrado nos sonhos das noites carnavalescas para de novo enfrentar as cinzas e borralhos do dia a dia da vida sendo passada de mão em mão.

O cruel relógio da realidade já deu sua última badalada fazendo-a recordar que pode estar grávida de novo e sem saber quem é o pai da nova criança, com um destino velho, copiado no Control C da vida que lhe dá um Control V.

Fazendo-a acordar-se na noite fria da realidade (...) o sonho acabou, sequer existiu!

Os anos se passaram, porém, a mulher continua sobrevivendo,

à semelhança de um animal por vezes sem identidade própria.

No passado, era gata borralheira maquiada com as cinzas do fogão.

Hoje maquiada com o ruge e purpurina, “foi elevada”

à condição de abre alas, porta bandeira ou garota de programa.

O ano todo ela é usada como objeto ilustrativo para carros, bebidas alcoólicas, nas campanhas da saúde pública: “sou feliz por ser prostituta”.

Uma saúde a qual anda mais doente que seus próprios pacientes.

Na realidade do carnaval brasileiro, a mulher que não tiver silicone no lugar, carne bronzeada à moda de um cupim assado pra ser visualizado,

vendido e saboreado à partir das telinha, poucas será lembrada.

Pois, como dizia a rima de uma canção carnavalesca dos anos 50:

“O valor de uma mulher não está na cara (...) “tanajura, tanajura”;

Associando as curvas do corpo feminino às curvas e o porta ovos “redondão”, da formiga tanajura com cintura finíssima e o “corpo” chamativo, saliente.

Logo, a analogia é perfeita: no mundo capitalista a mulher sempre foi avaliada pelas curvas que tenha. Sua carne continua valendo o quanto pesa, (e se pesar muito..., não vale); à semelhança de uma marca de sabonete dos anos 50, o sabonetão se chamava: “Vale quanto pesa” .

À semelhança das ocorrências no período escravocrata, quando as escravas negras eram avaliadas e vendidas, de acordo com os dentes que possuíssem.

Ter os dentes no lugar significaria que tal escrava era obediente.

Tinha seus dentes no lugar por nunca haver levado sopapo,

por não abrir a boca para nada, além de dizer a seu sinhozinho:

Sim, sinhô, patrão!

O adágio vigorando nos meandros comerciais afirma:

“Quem não é visto, nunca será lembrado”.

Como a mulher tem sido vista e lembrada no presente século?

Como a coroa do homem, e glória da criação divina, ou

como símbolo da satisfação sexual e em todas as esferas.

À semelhança dos fast foods importados da América: solta o nº 1, 2, 3.

Nos quais pressa e rapidez imperam ditando normas.

Solta um número quatro aí. É pra já, sim, senhor!

Em essência, para muitos, a mulher continua sendo apenas um animal de estimação.

Estimada enquanto for bonita, e sua penugem proporcionar aquecimento.

Se envelhecer será a gata borralheira atirada ao ostracismo aos milhares nas ruas.

À semelhança dos milhares de animais domésticos,

postos nas Ruas como indigentes quadrúpedes.

Sejam Ruas físicas, ruas da amargura, ou ruas emocionais,

quais labirintos sem saídas, nos quais se ouve apenas o ECO das desesperançadas.

Dia Internacional das gatas borralheiras, maquiadas de cinzas ou prostituição?

Ou dia Internacional da mulher criada à semelhança de Deus?

Criada para ser vitoriosa contra o pecado que lhe massacra dia a dia?

Um dia é insuficiente, insignificante, não é o bastante!

Que este seja o ano da VIRADA!

Da reflexão para milhares delas saírem do anonimato das cinzas.

Saírem às ruas em busca da liberdade para a qual Cristo lhes chamou.

Livres do peso do pecado que lhes acorrenta aos moldes impostos pela mídia capitalista.

Livres da opressão satânicas que as tornam em escravas na prostituição ou drogas.

Livres da defraudação emocional quando gostam de alguém que não lhes ama.

Livres da defraudação afetiva por se auto-satisfizerem fisicamente

quando não mais estão no padrão imposto pela mídia para serem procuradas.

Livres da defraudação física quando homens se aproveitam de seu corpo

sem manter compromisso digno de confiança.

Livres da defraudação espiritual, quando se tornam cavalos

nas macumbas, onde os maus espíritos as oprimem dia e noite.

Livres para desfrutarem o direito à vida com abundância.

Conhecereis a verdade, e Cristo verdadeiramente vos libertará:

Do peso do pecado no passado;

Libertará da opressão do inimigo no presente;

Libertará para sempre da presença e do poder satânico,

quando Cristo vos levardes para os céus onde Ele reina e habita.

No qual Jesus lhes será todas as lágrimas do passado, presente,

e não haverão lágrimas no futuro.

O céu é o lugar onde o mal nunca poderá entrar.

Este é o seu ano da VIRADA, para ser transformada de glória em glória.

De gata borralheira à cidadã do céu.

Aleluia!

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 20/03/2014
Reeditado em 02/04/2014
Código do texto: T4736903
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