Os malditos escritores

Prefiro os escritores malditos aos babacas sem graça que falam obviedades. Marta Medeiros, Caio Fernando Abreu e Fabrício Carpinejar me dá náuseas. Lobão, Rodrigo Constantino, Reinaldo Azevedo, Merval Pereira, Demétrio Magnoli, Veja, O Globo, Folha de São Paulo e Época também. São da mesma estirpe do célebre Paulo Coelho.

Tenho pensado sobre as escrevinhaduras dos malditos que me influenciam. Minha vida passa pela produção instigante desses monstros. Eles inspiram e me frustram. Desconfortam-me. Fazem-me ir adiante.

Não usufruí todas as obras longínquas destes poucos que citarei, mas fui pinçando fragmentos e construindo minha caixa de ferramentas. Faço uso diariamente.

Começo com os velhos Karl Marx e Michel Foucault, os quais guiam minhas análises sociais. Recorro sempre à Sartre, Bourdieu, Michel Maffessoli, Edgar Morin, Nietzchie, Deleuze, Guatarri e Lyotard. Gosto das escritoras feministas, incluindo as clássicas Simone de Beauvoir, Virgínia Woolf, Sylvia Plath e Heleieth Saffioti. Na literatura, o argentino Jorge Luis Borges é unânime. Na poesia, o francês Rimbaud é o maior, e os brasileiros Manoel de Barros e Ferreira Gullar são os melhores poetas vivos.

O que isso interessa? Absolutamente nada. Que sou mais um babaca ressentido ou um maldito frustrado.