"DURMA-SE COM UM BARULHO DESSE!"

Segunda-Feira, 31 de Março de 2014

"DURMA-SE COM UM BARULHO DESSE!"

"Desde que me entendo por gente", tenho umas certas concepções sobre a existência humana e, baseado em aspectos pessoais, criei umas teses que ficam martelando o meu cérebro de formas, digamos, incômodas e inconvenientes.

No âmbito das celebridades é onde se concentra a maior parte do conteúdo dessas minhas teses, por observar certas circunstâncias que não me convencem de jeito nenhum, no que tange à definição dos valores de intelectualidade e capacidade total e plena de algumas delas. Quiçá de quase a totalidade delas, ressalte-se.

E onde é que quero chegar com uma assertiva dessas, perguntará o leitor, não é? Simples: Na verdadeira capacidade individual das pessoas. Principalmente, como já dito, em suas capacidades laborais. Haja vista que muitas delas, sobressaem-se de forma espantosa em determinadas áreas, mas que no varejo, deixam muito a desejar, a ponto de, muito tempo depois de suas existências e sucessos, transformam-se em fiascos. E mesmo que não alcancem tal fim, deixam claro que não são toda aquela brastemp que se imaginavam e/ou esperavam.

A popularidade das pessoas é difundida através da famosa mídia. E esta possui uma gama de recursos para alavancar ou derrubar qualquer uma delas. Até mesmo aquelas que foram por ela impulsionadas ao sucesso em tempos anteriores. E, assim, é o que assistimos nesse nosso cotidiano.

Do que li, vi, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - a maioria das celebridades (em todas as áreas) após um certo tempo - ou ao fim dele -, chegam a cair em desgraça nesse universo em que vivem. Mas outras conseguem permanecer na onda, mesmo que de forma menos exposta, resistindo ao tempo e às intempéries humanas cotidianas.

Mas a principal questão a ser abordada e definida é se realmente a maioria delas possui, mesmo, todo esse aparato de conteúdo difundido através das diversas mídias que exploram o universo das celebridades. Penso que não. Do que observo, a maioria delas se enquadra naquele famoso refrão: "Não conseguiriam pregar um prego numa parede".

Salvo exclusivamente naquilo em que se desenvolveram, quase que em todas as outras atividades que um humano pode e deve executar, estas não o conseguem. E, no âmbito público, podem até convencer a muitos. Mas a alguns mais apurados, essa fragilidade fica muito bem configurada, com certeza.

Então, lembro-me de um colega de trabalho, que há uns trinta anos atrás costumava dizer uma frase: "Falar é fôlego!". E desta forma, enquanto o tiverem, falarão até coisas que não são, não têm e não fazem. É a vida.

E aproveitando o dia de hoje, onde está se comemorando (?) uma efeméride muito complexa e contundente, que é o cinquentenário do golpe político de 1964, vejo um monte desses famosos surfarem na onda do que se denominavam de "revolucionários" e/ou "guerrilheiros", onde muitos deles, com certeza, não sabiam, não sabem e não saberão "pregar um prego numa parede", mas que estão aí tirando a maior onda, nesse e desse episódio.

Mas isso só acontece porque o alto grau de ignorância que assola esse país, respalda tais comportamentos. Fosse diferente e a máscara dessa gente já teria caído. Mas enquanto isso não acontece - e por certo não acontecerá - eles ficam por aí parecendo heróis ou pessoas de valor.

"Durma-se com um barulho desse"!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 31/03/2014
Código do texto: T4750527
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