ALGUÉM VIU MINHA INSPIRAÇÃO POR AÍ?
Cá estou eu, numa noite de chuva calma e ininterrupta, num silêncio bom e acalentador, na solidão que forma par perfeito com meu eu, o PC me acenando e se colocando inteiramente à minha disposição. Num impulso, me sento frente a ele, leio algumas amenidades, leio outras nem tanto, minha cabeça parece se encher de ideias, abro o word, coloco os dedos no teclado, estou pronta para escrever. Pronta? É aí que o problema, como um fantasma que eu sinto mas não vejo, aparece! Cadê a inspiração? Noite, chuva, silêncio, solidão, manchetes lidas, imagens vistas... nada! Deixo de lado tudo o que me cerca e tento viajar em pensamento na busca de outras paisagens que ficaram perdidas no tempo e... nada! Nada, nada, nada! E eu preciso escrever! Essa "nadofobia" me deixa louca! A exemplo de um remédio de uso contínuo, eu não posso passar mais do que três dias sem colocar algo no papel ou no computador. É uma necessidade quase física que me inquieta, me enerva e quase me alucina. Só ainda não tive visões, na falta dela, porque, com certeza, ela não causa delirium tremens! Fico imaginando se causasse! Eu sairia na rua a tremer, vendo, no mínimo, uma barata que é o bicho que mais me assusta... e uma das grandes, a avó de todas as baratas. Imaginem o espetáculo! Em meio ao movimento, eu correndo desesperada, fugindo de alguma coisa que ninguém vê. Portanto, para não pagar mico, eu pergunto: alguém viu minha inspiração por aí?
Giustina
(imagem Google)
Cá estou eu, numa noite de chuva calma e ininterrupta, num silêncio bom e acalentador, na solidão que forma par perfeito com meu eu, o PC me acenando e se colocando inteiramente à minha disposição. Num impulso, me sento frente a ele, leio algumas amenidades, leio outras nem tanto, minha cabeça parece se encher de ideias, abro o word, coloco os dedos no teclado, estou pronta para escrever. Pronta? É aí que o problema, como um fantasma que eu sinto mas não vejo, aparece! Cadê a inspiração? Noite, chuva, silêncio, solidão, manchetes lidas, imagens vistas... nada! Deixo de lado tudo o que me cerca e tento viajar em pensamento na busca de outras paisagens que ficaram perdidas no tempo e... nada! Nada, nada, nada! E eu preciso escrever! Essa "nadofobia" me deixa louca! A exemplo de um remédio de uso contínuo, eu não posso passar mais do que três dias sem colocar algo no papel ou no computador. É uma necessidade quase física que me inquieta, me enerva e quase me alucina. Só ainda não tive visões, na falta dela, porque, com certeza, ela não causa delirium tremens! Fico imaginando se causasse! Eu sairia na rua a tremer, vendo, no mínimo, uma barata que é o bicho que mais me assusta... e uma das grandes, a avó de todas as baratas. Imaginem o espetáculo! Em meio ao movimento, eu correndo desesperada, fugindo de alguma coisa que ninguém vê. Portanto, para não pagar mico, eu pergunto: alguém viu minha inspiração por aí?
Giustina
(imagem Google)