ELES...

Eles são os mesmos negociadores de sempre. Com palavras lisonjas, que sabem onde fica o alvo que todo homem tem, bem como a arma poderosa para detoná-lo. Eles sabem que “todo homem tem o seu preço, e aquele que diz que não tem, não sabe o sacrifício que lhe custa...” (L.C.) , diante dessa constatação é que vêem todos como simples produtos do mercado de negócio, do mercado negro de interesses políticos e interesses sórdidos.

Eles conhecem aqueles que amam títulos e posições, aqueles que vendem sua capacidade intelectual, daqueles que não lembram que a personalidade e o caráter são condições inegociáveis do homem. Aqueles que se submetem a estas negociações de caráter não merecem nossa atenção... que todo político é uma contradição todos nós sabemos, porém há contradições que são verdadeiras aberrações, são homens que zombam do povo que lhes dá o poder, que lhes confia a autoridade e o status de algozes de nosso interesses.

Eles põem os seus interesses acima de qualquer interesse maior, do que o clamor de um povo, nação ou quem quer que seja. Eles sempre têm os mesmo discursos de falácias, são adeptos do teatro de palco, são carismáticos, lobos em pele de carneiro, devoradores da utopia deste meu poço crédulo.

Eles fazem projetos, aumentam os impostos, aumentam de forma exorbitante seus próprios salários, criam CPI’s para investigar a nossa capacidade de suportar tantos desmandos. Comissões para dizer que o povo é tolo o suficiente para acreditar que algo seja realmente levado avante, que algum roubador de milhões possa pelo menos ser caçado no cargo que exerce no momento atual.

Eles, sempre eles. As mesmas caras mascaradas pela hipocrisia que lhes reveste, pela “inocência” e incoerência de um povo que se deixa dominar, povo moldado nas teias da embromação daqueles que lhes subjuga todos os direitos de ser povo cidadão! Eles que preferem uma educação modelo, que deixe o povo alienado e ao seu bel prazer, uma educação de números, uma educação quantitativa e que não mexe na criticidade de seus educandos!

Imagino que eles se gabam de seus feitos heróicos, quer dizer a capacidade de ludibriar milhares que padecem as necessidades básicas que lhes são asseguradas em alguma “Carta Magna” que ainda não lerem uma única vez para saber o que esta missiva lhe promete, não menos do que podemos ouvir de seus palanques! Eles, os nossos heróis, estes que nem de overdose morrem, estes que jamais deixam os seus tronos, e que após deixarem lhes seguem uma portentosa aposentadoria que os nossos impostos teimam em pagar. (Estamos pagando para ver!)

Desordem e Processos, a nossa bandeira maculada! O nosso povo colonizado, explorado e ainda continua sendo “admirável gado novo, povo marcado povo feliz!”

Luciano Costa – (L.C.)

08/05/2007