Revivendo
 
Estou na Central telefônica da Secretaria de Saúde e Assistência Social Municipal. O calendário marca 07 de agosto de 2007, no relógio da parede, precisamente 13h35min.  de uma terça-feira.
Neste momento me veio à mente reunir subsídios para um livro que pretensiosamente desejo escrever: O tema sobre minhas vivências no trabalho na Ação Social paroquial e na Assistência Social municipal ou sobre o município de S. Sepé.
Hoje, logo ao acordar, por ser meu aniversário, recebi duas ligações, uma da  Zolma Gonçalves e a outra de Rita Nascimento, duas amigas. E, no decorrer do dia, foram se sucedendo os telefonemas. Almoçamos no Restaurante Tropical (ainda no antigo endereço). Logo segui para o cargo provisório de telefonista. Ali ninguém sabia da minha data natalícia, por isso foi tudo tão igual aos dias de rotina. Um grande presente foi um dia de sol resplandecente, mas muito frio, aquecida apenas pelo calor humano dos colegas: Tadilena muito simpática é a primeira a trocar abraço; após vem chegando Gabriel, menino acolhedor, sensível beija as colegas, abraça à todos, eu o chamo de meu neto.
Catieli com seu olhar alegre e perspicaz; Maria Copês, sensível e atenta às necessidades dos colegas; Vânia sempre se preocupando com tudo e com todos na sua função na Assistência Social; Rafaela contagia com seu sorriso e seu modo de ser; O Secretário Marcelo compreensível, competente e atuante; Fernanda atenta e organizada, como outras, é preocupada com a seriedade no seu trabalho; a Joseana, a Vanessa farmacêutica, muito concentrada no trabalho; A Rosane, calma e sorridente; todas alegres e responsáveis nas tarefas dos medicamentos;  a D. Enedir muito persistente na organização de tudo; a Mariana, o Jean, o Juarez, o Marivaldo, o Igor, a Marlene atenciosa, não descuida o chimarrão; Joãozinho prestativo e calmo, sempre dá conta dos serviços que estão ao seu encargo; a Terezinha Silva muito cativante e prestativa; a Eliane (Gordinha). Esses são os colegas, cada um no seu cargo específico, com os quais convivo no período e na tarefa que me é atribuída, Verificar sinais vitais, auxiliar na esterilização dos instrumentos usados e por fim assessorar na recepção junto ao gabinete do Secretário. Com muitos outros colegas, não tenho convivência diária em razão do horário, mas que comumente a gente se encontra na cordialidade, no carinho e o bom relacionamento se manifesta.
E hoje, maio de 2014,  revivendo  tudo isso é que posso afirmar: como é bom ter amigos e amigas! Cada um tem seu jeito de ser,  pensar e  agir; cada um é diferente do outro, mas há algo em comum: o respeito, a atenção e a valorização que cada um tem pelo outro. Todos têm seus valores e suas falhas. Enquanto os valores servem de estímulo, as falhas nos ajudam a refletir sobre o que nos impede de galgar os degraus para o perfeito.
É feliz quem sonha... Sonhar é bom... sonhar é ter esperanças. Mais feliz é quem tornou concreto os seus sonhos e começa a sonhar com novas realizações. Nunca paremos de sonhar...sejamos eternos sonhadores. E foi assim que naquele dia sete de agosto de dois mil e sete sonhei em escrever um livro, concretizei meu sonho com "Clamores Silentes" depois veio "Trilha Humana" e após "Tupancy, traços de sua história", atualmente, lento e preciso, emerge o quarto, e me sinto feliz e agradecida a Deus por isto.  Reviver momentos felizes é saudável e foi isto que me levou a escrever esta página.
 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 04/05/2014
Reeditado em 04/05/2014
Código do texto: T4793973
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