ESTERIOTIPOS

A maioria das pessoas, cria em torno de si mesma estereotipo.

É impressionante que, quando chega a certa idade, nos damos conta de que não queremos ser daquele jeito mais.

Não quero mais falar de política, drogas, sofrimento. Quero falar de amor.

Pronto. Começam olhares desconfiados, risos abafados, coisas do tipo.

Não quero mais andar bem vestido, para mim basta uma deliciosa calça de moleton e um camisão meio que jogado no corpo. Nossa, como ficam incomodados. Será crime perceber, numa certa altura da vida, que roupas, discursos pontuais ou discussões filosóficas enche o saco?. Só quero falar de amor, pronto. Mas por que disso? Quero viver o amor.

Porque se chega numa determinada idade e, fatalmente, olhamos para nossa vida e constatamos que fizemos sim muita coisa boa, mas perdemos muito tempo discutindo o que,(pelo menos no meu caso), não resolve nada.

Mas como viver essa liberdade plena se temos criado no nosso interior o maldito estereotipo que é formado parte por sua vontade e parte pelos que os outros pensam que você é? Isso mesmo, deixamos durante essa caminhada a opinião dos outros ir lentamente formando nosso ser. “Eles pensam então serei”. (se for legal evidente). Pois quero falar de amor, de paixões e tudo mais, e não me venham com convicções e opiniões. Cheguei aos 47, cansado disso tudo. E de mais a mais, quanto mais vivo mais me convenço que só mesmo o amor para mudar os seres humanos. Porque se todos amarem realmente deixarão de ser egoístas, olharem para o próprio umbigo e, daí para a felicidade é um passo tão pequeno que, quando se experimenta, não se acredita. Somente por amor se abre mão de amar. Que todos possam realmente despir-se dos estereotipos criados e possam viver somente a sua essência. Até porque, até que me provem ao contrário, é na essência que se encontra DEUS.