Mãe, o que eu penso de você

Mãe, o que eu penso de você

Se fosse outra data, talvez pudesse eu esquecer. Todavia, um ano é pouco para comemorar o dia devotado a este ser que se tornou o símbolo da maternidade na terra. Esta que se não bastasse ser mulher, ainda lhe sobrepuseram o milagre da vida, através da gestação, tornando-se mãe, a mulher.

É esta, que com toda sua garra, sua coragem, bravura, dedicação perseverança, persistência e acima de tudo, ternura e amor, supre no lar as deficiências que por certo se acercam da família, e que, ela consegue dissipar tornando a convivência mais suave e mais segura.

É esta mulher que não mede esforços para cumprir as metas que, de certa forma, a natureza lhe atribuiu. Na doçura, quase terna de mulher e mãe. Essa imagem pode passar de doce a tempestiva, quando uma ameaça se apresenta a sua cria ou ao domínio do seu inviolável lar.

Encanta-me ver a dedicação e o carinho maternal dispensado a sua prole, assim como, a todos aqueles que a cercam. Essa mulher a quem se chama mãe, avó e bisavó, (a bisa), hoje mais estruturada, onde prevalece a razão, mas sem a perda da velha e eterna palavra “coração”, em todos os aspectos de vida, emoção, sentimento ou trabalho.

É esta figura, pela qual os poetas se encantam e decantam, suas belezas, encantamentos e ternuras. Cantam os menestréis às suas musas, sucumbe por amor o mais forte dos guerreiros, e dilacera os mais fortes dos leões, o mais frágil dos homens por amor de uma mulher.

Encanta sua prole, com a meiguice de seu olhar materno, deslumbra seu parceiro com as sutilezas que apenas foram reservadas para uma mulher. Como eu gostaria de dizer a você mãe, que um dia é pouco para comemorarmos os feitos desse ídolo globalizado que é a imagem da mulher, mãe da vida.

Parabéns a você que é mãe, não por seu dia, mas por sua existência sobre a face da terra; como força e amor para os seus filhos, em todo o tempo de sua permanência na vida.

Rio, 12 de maio de 2007,

Feitosa dos Santos ,A.