AFINAL, PODE OU NÃO PODE?

Adultas e vacinadas, as pessoas que freqüentam casas de bingos assim o fazem por livre e espontânea vontade, assim como aquelas que jogam nas inúmeras modalidades de loterias patrocinadas pelos governos federal e estadual.

Portanto, essa “perseguição” encarniçada às casas de bingos é desperdício de energia que poderia estar sendo canalizada para o combate à droga.

É intromissão na liberdade individual do cidadão o fato de coibi-lo na escolha da forma de buscar entretenimento – ou que seja, uma “graninha” a mais - para sua satisfação pessoal.

O que se deve criar é um mecanismo eficiente de fiscalização no que tange ao recolhimento dos tributos e sua aplicação.

Nessa queda-de-braço inócua entre os poderes públicos e empresários de jogos, quem está saindo perdendo são as pessoas que buscam esse tipo de lazer.

Embora o meu comentário seja favorável à que se deixe em paz o cidadão-jogador e o empresário de bingo, não excluo que as coisas devam ser dentro da lei, mas sim, que haja bom senso nas autoridades em buscar medidas de controle, e não motivação para um embate de poderes desnecessário.

A quem possa interessar: - nunca entrei numa casa de bingo, mas já joguei na mega-sena, na quina, na loto, em raspadinhas...