Poesia

Como poeta, sou observador e tenho a percepção aguçada; mas isso não me torna um deus, sou somente um homem, porém, diferente.

Em minhas poesias coloco tudo que consigo enxergar, o mundo tem uma composição bela, de essência pura. Há seus defeitos, mas não supera sua beleza. Escrevo o que sinto, e assim minhas poesias são formosas; já consegui muitos títulos por elas, são meu orgulho.

Viajando pelo mundo em busca de novas experiências para criar. Sofri um acidente. Mudou minha vida. Não tive nada de grave, mas me fez refletir e mudar conceitos; como poeta, minha visão de mundo mudou; não sei se foi para a melhor, mas mudou. Vejo o que há de ruim com mais intensidade, acho estranho por não ter visto antes, por que acredito que já existiam. Será que estava cego? E ainda tinha a audácia de me considerar poeta. Fui tirando toda a maquiagem que a poesia possuía. Por meio de minhas palavras, conheci um novo caminho, fui apresentado a um outro tipo de poesia. A poesia morta. Não posso dizer que é a apresentação do feio, pois romancistas encontram belo no feio, e não é o que ela representa. Talvez, pode-se dizer que é desgraçada, não sei. Sei que é contra o classicismo, o EU lírico entre outros. Talvez tenha a sua mão dada a poesia moderna. Mas ainda não tenho certeza de quem ela é, simplesmente a sinto. Nada mais.

Dionísio
Enviado por Dionísio em 15/05/2007
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