Papel e Caneta

Que bom que temos caneta e papel, onde possamos expressar nossos sentimentos, mais profundos, mais íntimos.

E o que falar da saudade, essa que machuca o peito, faz os olhos se perderem no infinito do horizonte, nos faz sentir pequenos, diante da distancia que nos separa da pessoa querida.

Os desejos, os anseios tomam conta do nossos pensamento, o “se” torna-se o dono da nossa razão, e se ela estivesse aqui, e se ela me procurasse, e se eu fosse atrás dela, e se ela gostasse tanto de mim, quanto eu gosto dela.

Nunca é fácil, a angustia nos machuca, compete com a nossa razão, por mais que queiramos nos afastar, manter a distância, é tão difícil, a voz do coração fala mais alto, lá batendo forte, não mais por mim, mas por ela também.

Se eu pudesse te trazer pra mim, fazer com que as coisas fossem mais fáceis, as duvidas não existissem mais, eu juro, usaria todas minhas forças para isso, porém, não tenho essa força toda, nem esse poder, é uma pena.

Eu sei, nos sabemos, não há nada mais sábio que o tempo, porém o tempo pode ser cruel também, pois qual o mal de estarmos juntos de quem gostamos. Mas ele vai passando, devagar, quase se arrastando, como se cada segundo que passasse, fizesse com que os ponteiros do relógio machucassem nosso coração. Mas levantamos a cabeça, e renovamos nossas esperanças, a cada segundo que passa também.

Mas sim, eu fico aqui, te oferecendo esse meu mais puro sentimento, lutando contra meus dilemas, minhas duvidas, minhas vontades. Meu coração, nunca esteve tão aberto a alguém, como está a você. Meus olhos, apenas esperando seus olhos, minha boca, sedenta por um beijo seu, meus braços, buscando seus braços, por esse abraço que só você sabe dar.