O capitalismo e a literatura

Quando encontrei João Cabral de Melo Neto abraçado com Bethoven a caminho da Forbes e ao encontro de Bill Gates conclui que os gênios das verdadeiras artes sempre estiveram acima da mídia e é somente por este detalhe que a mídia os odeia. Por não conseguirem domesticá-los.

Quando você lê por hábito, você simplesmente adquire informações, mas quando você lê por prazer, você adquire sabedoria. Primeiro suas ideias entram em ebulição, a seguir acontece às evoluções.

Quando visitei as cavernas de Platão é que consegui entender as cegueiras da visão e quando ajoelhado ao lado da fonte encontrei o espelho de Narciso encilhei os sonhos alados e ao meu lado me acompanha as sombras do tempo.

Ao navegar pelos sete mares, ajoelhar diante de vários altares encontrei com os navegantes espanhóis a busca dos tesouros Incas, Maias e Astecas, encontrei com o efeito cascata da bolsa de valores, onde os valores sofrem oscilações, decapita multidões ávidas pelo poder. Mas eles não sabem que quem delega os poderes é a democracia! Onde os homens passam a se odiarem. Onde os jornalistas dizem coisas que eles próprios não conseguem explicar e a literatura come pelas beiradas, se transformando numa única tábua de salvação.