Crônica – Fatalidade

Recentemente, em alguns sites e até mesmo em jornais de grande circulação, estampou-se a notícia: “Fatalidade: tigre arranca o braço de criança em zoo”. Vários vídeos, vários comentários, várias passagens, porém, o que pouco se vê falando por esses apoucados é que isso não foi uma fatalidade. Isso mesmo, não foi uma fatalidade. A fatalidade é um acontecimento de destino inevitável, eis aí, portanto, o problema. Essa situação toda poderia ter sido evitada sim pelo pai, foi dito ao pai da criança que ali era uma área perigosa, o filho dele não poderia se aproximar daquela maneira do local em que estava o tigre. O pai deu bola? Não, não deu. Pai que é pai conhece seu filho, mas eu disse pai que é pai, raríssimos hoje em dia, e se os há estão em extinção. No primeiro momento que o pai visse o filho se aproximar do tigre, já deveria fazer uma árdua admoestação ao filho e não o deixar voltar mais. O pai pífio fez isso? Não, não fez. E agora, a imprensa desgraçada e oportunista quer acusar o zoo e absolver o pai de qualquer culpa. Mas, é claro que o pai é o culpado maior. Não houve fatalidade, é preciso que muitos estudem o significado dessa palavra. E outra coisa, a criança pulou a cerca de proteção, isto é, uma criança desrespeitosa, sem educação, após isso foi encher o saco do tigre, deu no que deu e a criança levou a pior perdendo, então, o braço. Agora aparecem várias defensorias dizendo que vão pedir indenizações absurdas à administração do zoo. Negativo. Isso não pode acontecer. Ora bolas, que culpa tem o zoo se o moleque pulou a cerca de proteção, foi avisado ao ordinário do pai que a criança havia pulado a cerca e o pai, responsável maior, nada fez, agora a culpa é da administração? Tudo errado. Quer dizer que se um maconheiro, e é maconheiro sim, aquele que usa maconha é maconheiro e não me venham com eufemismos, então se ele compra a droga e se dopa de maconha a culpa não é dele, é do traficante? Se o aluno desidioso, preguiçoso, sem caráter e educação mínima vinda de casa não consegue passar de série a culpa é do professor? Mas, olhe-se no espelho, defensoriazinha de merda. Pai que é pai não se distrai, pai que é pai tem por obrigação saber as limitações e falta de respeito que os filhos têm e responder por qualquer ato errôneo que o filho venha a cometer, do contrário, eduque-os para o bem. Se não houve educação que o pai arque com as consequências. Nessa semana, a semana dos pais, definitivamente, não são todos que merecem receber os parabéns. Machos impotentes que não cuidam dos filhos como devem: asco de vocês!

Rafael Vieira

Professor Rafael Vieira
Enviado por Professor Rafael Vieira em 04/08/2014
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