A FRAGILIDADE.

Hoje ele fez sua "Mea Culpa". Realmente sentiu-se sumido. Sumido dele mesmo. Envolto em sonhos de outrem. Em sensações que não as suas. Distante da sua realidade. Próximo à vaidade alheia, com vontade de retornar ao seu chão. Seu mundo, oportuno, polpudo, encharcado de seus problemas, seus lemas e temas. Não que ele seja culpado de nada ou culpando a quem quer que seja, mas a vida agitada retira da garganta dele, o último gole de cerveja. Segue observando que as ondas do mar têm sua rotina, nas altas e baixas marés, mas o mar permanece incólume, pujante e exuberante. Assim é a vida. Não adianta querer interferir em sua trajetória, que ela permanecerá em seu curso. Então, o nosso personagem permaneceu calado, inerte, imóvel, em um canto qualquer de sua casa, até novamente ver a imponência do sol, brilhando no horizonte e constatando toda uma realidade crua... a fragilidade das pessoas perante à eternidade.

Por: Jaymeofilho,

06/08/2014.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 07/08/2014
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