A SEMENTE GERMINARÁ.

Conhecermos a nós mesmos é um método por demais lento, e que antes de tudo, não podemos ficar desatento, sem confiança, muito menos jogado ao vento. A necessidade que temos de esperar para obter o que incessantemente buscamos na lembrança, e que só encontramos no amago da nossa probidade, diante de quem nós ideamos. E isso só será tolerada pela existência interior de completa fé e que acreditamos e temos esperança, de que a semente inevitavelmente germinará sob qualquer semelhança.

Enquanto não nos preenchermos por uma convicção, nenhum efeito poderá ser alcançado sem abnegação, e vamos nos abster diante de qualquer estado de encalhe que surgir. E se ele eclodir, que venha com abundancia, pois é certo que algum detalhe na nossa mente nos indicará a sua importância, e as inúmeras ciladas para nos persuadir. Mas, é melhor do que viver sob sua Égide, que é a única forma de vida a nos subsistir.

A nossa convicção não pode vir seguida de outras crenças ou outras possibilidades, porque na verdade, estas estabelecem o essencial obstáculo para um momento de desídia e harmonia. Quem se encontra nessa vereda compreende a sua sintonia, que ao contrario de aspirar pela consequência terminal de ousadia, devemos sim, desfrutar cada ocasião que vamos viver durante essa caminhada em aflição, pois ela em si já se determina numa grande bênção, em nossa intenção.

Ao expor em evidencia, a nossa vontade em almejar algum resultado, é certo que deixaremos de visualizar a sua essência, são os instantes de grande apreço que a vida vai nos apresentar elucidado, ao longo dessa nossa jornada. A brandura e o sentimento de carência vem nos dar essa certeza, que elas são as principais ponderações encontradas, para mostrar com clareza, que estaremos de fato no caminho real, para o nosso verdadeiro ser arraigado.

Quanto mais nos mantivermos preenchidos por estes sentimentos, mais perto estaremos do principio primitivo de onde eles irão fluir. O sublime e a dimensão, onde o ego e a mente vão exaurir, este será presentemente todo o seu domínio, que são de todos os momentos, onde somente haverá percepção de um profundo nexo, com tudo o que subsistir, e que vai permanecer latente.