A MENTE É UM LIVRO DOURADO.

Os nossos pensamentos já estão comprometidos com um tempo acendrado, e que não se pode evitar, mesmo com todo o cuidado, com o sinal que vem preencher um coração. E o que vir com eles, não se pode compreender como uma nova causa a fenecer, com suas promessas vazias de acepção, e sentir que ha a perda da paciência com o mundo, e tudo mais se faz sopitar pela detença, então, nós só temos uma oportunidade de podermos aceitá-la em prol da fraternidade.

E nessa imparidade que nos apresenta à vida, não podemos trocá-la, mas, em veleidade, precisamos nos agarrarmos ao que temos em sincronicidade, sem que haja uma substituição, uma vida que se torna insignificante, quando não é pungida com uma fé constante. A nossa mente é traumatizada por toda a imobilidade, quase todos os dias, semelhantemente, sabe exatamente o quão mais longe isso pode ir pela sua necessidade, e deixa a idade da inocência se desaguando, no leito de um velho sonho.

Ninguém pode demandar uma proteção, se nem mesmo aforamos em nossas próprias proteções, mesmo com as melhores intenções, não podemos nem prevenir uns aos outros, se nos encavernarmos em nosso soliloquio, é assim quando se compilam mais direitos que nós, e ainda chamam isto de justo.

Vejo que um tempo venusto está sempre do meu lado, como uma mente aberta a me ler como um livro dourado. É quando as ondas e os ecos em centelhas se fazem em fronteiras terrestres, deslizando para dentro do vazio, entre as trilhas de vapor, que se curvam ao lavor, como um grão de poeira silvestre.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 18/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4927055
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