JORNALISTA DECAPITADO
 
 
Semana passada veio à tona um vídeo que mostra o jornalista americano, James Foley, sendo decapitado pelo bárbaro terrorista que se intitula representante do Estado Islâmico, que se diz com direito de viver livre e sem violência, o que segundo ele lhe é negado pelos EUA. Ainda antes de ser covardemente decapitado, o jornalista é forçado a fazer uma declaração atribuindo a culpa por sua morte ao governo americano. Eu, assim como muitos, não tive coragem de assistir ao vídeo, não que sejamos covardes, mas por em nada contribuir em nossas vidas a imagem da morte de um ser humano inocente, principalmente pela covardia praticada naquele momento. Fiquei durante algum tempo pensando na dor da mãe da vítima, dos seus parentes, amigos e na dor das pessoas de boa índole, porque somente o algoz do americano teve prazer em lhe tirar a vida covardemente.
 
Que tipo de gente é um covarde desse? De onde ele veio? O que lhe fizeram na vida para que ele tenha todo esse ódio? Que religião seria essa, a dele, que se pode tirar a vida do outro de forma covarde para justificar um aviso para um governante? Sinceramente não consigo entender, não há nada que justifique tanta barbaridade, se existem agressões, homicídios, ou qualquer outra forma de violência pelos americanos que eles divulguem, mostrem para o mundo da mesma forma que mostraram seu homicídio covarde e cruel. Nesses momentos da minha vida me pergunto o que falta ainda para esse “bicho homem” mostrar para os demais do que ele é capaz de fazer para saciar sua torpeza? Qual foi o crime que o jornalista cometeu para ser punido com a morte bárbara e covarde? É um absurdo dos maiores, não há nada nesse planeta que justifique essa violência.
 
Certamente a resposta do Estado Americano também será na proporção da violência, espero que não sejam incluídas, no meio da resposta pessoas inocentes, crianças, velhos, mulheres, porque assim os americanos estariam se igualando ao terrorista. Que seja identificado o algoz do jornalista, preso, condenado, mas que não seja morto, morrer para ele seria um alívio, uma benesse do estado de direito, ele deverá ficar o resto de sua vida preso, sofrendo, para servir de exemplo para aqueles que pensam que são donos da vida alheia, para aqueles que pensam que podem apertar um gatilho ou com a faca decapitar um ser vivente. O algoz do americano, não passa de um psicopata, covarde por natureza, tão covarde que não é capaz de mostrar sua face, age como a escória, na calada da noite contra vidas humanas. Certamente, não o deus dele, mas o Deus verdadeiro lhe mostrará o que é justiça.