Divagando sobre os sentimentos

Não quero falar de sentimentos. Atualmente banalizaram a palavra amor. A moda agora é “ficar”.

Estou desatualizada? Talvez! Depende do ponto de vista de cada um e do valor que damos as relações. Como vivemos em uma sociedade consumista e descartável, em que os sentimentos têm pouco valor, tudo parece um faz de conta. Faz de conta que todo tipo de relação é normal, que os sorrisos são demonstrações de pura felicidade, que a sociedade pode ser mais justa, que o mundo será melhor... Ah, como seria bom, se tudo isso fosse uma realidade.

Às vezes pergunto o que é verdadeiro nisso tudo, já que verdade e mentira parecem palavras sinônimas para muita gente. Falamos em demasia e sentimos pouco ou quase nada, nos comportamos como máquinas em pleno vapor.

Criamos uma geração de pessoas solitárias e depressivas. Muitas passam a maior parte do tempo na frente de equipamentos eletrônicos, procurando quase tudo na internet. Isso mesmo! Quase tudo!

Encontramos uma diversidade de informações e muitos produtos são oferecidos "natoralmente", relacionamentos começam e terminam, a vida das pessoas são expostas, e tudo bem, mas aquilo que a nossa alma necessita não encontramos. Como diz Charles Chaplin: “Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido”.

Quando entendemos que o amor é uma ação, e não apenas um sentimento bom, que a vida é um bem precioso, mesmo que haja sofrimento na caminhada, passamos a agir com mais responsabilidade e comprometimento. Enfim, por que não refletir sobre tudo isso, se são apenas verdades?

JÔSE BARBOSA
Enviado por JÔSE BARBOSA em 28/08/2014
Reeditado em 10/01/2022
Código do texto: T4941025
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