NOSSA VULNERABILIDADE

Penso na vulnerabilidade da vida e muito surge em minha mente. Preocupa-me o fato de assistir a situações que eu jamais imaginara ver. A qualquer momento, podemos ser feridos ou atingidos por uma fatalidade, por uma doença ou por um tombo inesperado.

Esses imprevistos testemunham nossa fragilidade e, por consequência dela, apontam a extrema necessidade que temos de receber orientações e acolhimento dos semelhantes.

Assusta-me descobrir, a cada dia, quanto somos vulneráveis, julgando-nos (ingenuamente) infalíveis. Reagimos a qualquer provocação, azedamos e destilamos nosso veneno. Geralmente, não paramos para pensar nessas infrutíferas reações que temos amiúde. Aonde queremos chegar com tais atitudes?

Analisando de forma prática e consciente, descobrimos que a tomada de consciência do que verdadeiramente somos promove em nós um processo de transformação.

Não nos esqueçamos de que somos frágeis mortais.

Isto é apenas um pensamento que me ocorreu agora, longe de mim a hipótese de querer que alguém aceite o que digo, pois autoajuda não é minha praia.

Apenas pensei.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 29/08/2014
Reeditado em 29/08/2014
Código do texto: T4941837
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.