IMPRENSA, OS OLHOS DO POVO

Não fossem os meios de comunicação e a liberdade de imprensa, a maioria da população estaria alienada dos acontecimentos no país.

A preocupação com a forma adotada para a divulgação de notícias é válida, para se evitar os exageros e a manipulação da opinião pública por órgãos descomprometidos com a ética e a moral.

A capacidade de discernimento da população, de um modo geral, é capenga e tendenciosa, voltada, quase sempre, à exaltação das coisas ruins, visando a desforra de suas vicissitudes existenciais ordinárias.

Mas, aqueles que labutam na árdua tarefa de informar, não podem ter a liberdade de expressão cerceada, desde que seus informes, vindos a lume, sejam coerentes, objetivos e espelhem as expectativas de um povo ávido de informação e carente de entendimento.

Toda e qualquer artimanha para cercear a liberdade jornalística deve ser combatida sistematicamente.

Num país onde campeia o mau-caratismo, o jornalista é o perdigueiro que levanta a lebre para ser caçada.

Não fossem os profissionais da mídia, toda essa bandalheira política que assombra os brasileiros honestos, estaria crescendo vertiginosamente à sombra das instituições nacionais desviadas de seus objetivos patrióticos.