PONTOS

PONTOS

"... Estranho como essa vida acelerada que a gente leva faz parecer que os dias, meses e anos andam se encurtando mais e mais, me dando a impressão de que te vi na semana passada. Estranho eu ter te guardado com tanto amor apesar de tão curta convivência. E mais estranha que todo o resto é essa impressão de já te conhecer de outras existências... é sempre me encontrar em algum ponto de cada texto seu... é esperar te ver qualquer dia desses em um café de uma livraria qualquer e passar uma tarde toda conversando contigo."... (Marina Borges)

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Realmente... Encontrar-se com alguém sempre requer um ponto. Seja esse ponto parado no passado, seja esse ponto reavivado no presente. A gente sempre precisa de um ponto para entender por que os encontros ocorrem. E, na verdade, a gente sabe quais os pontos, os motivos, os porquês...

Mas ficamos assustados, bobos mesmo, assim quando a necessidade de ver, falar, ouvir a pessoa nos toma de “assalto”...

O que eu penso? Que os “assaltos”, nada mais são que sinais. Sinais de que em algum ponto algo ficou e precisa ser retomado. Marcas de pessoas importantes.

Quem têm pontos em comum, nunca se perdem, porque os pontos darão um jeito de se religarem...

Em algum momento. E isso pode parecer estranho. Pode parecer mágica. Acasos. Ou placas de direção divinas de um ponto a outro.

É isso.

Adriana Luz – em 18 de setembro de 2014

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