O QUE RESTOU DE UMA SEPARAÇAO II.

É extremamente necessário, termos o controle da nossa mente. Pois, quando ela não é bem conduzida e harmonizada, ela se transforma no nosso maior adversário. Todo ato produzido pelos nossos pensamentos, são tipificados de emoções, que invariavelmente não podemos controlar, e invariavelmente se cristalizam, e que certamente vai nos trazer sofrimento. Isso não é a minha opinião, é um estudo formal, compilado nos anos de pesquisa, que fiz através de especialistas. Criamos assim, verdadeiros monstros em nossa cabeça, e fazemos deles a nossa realidade.

Quando nós aceitarmos todas as pessoas, coisas e fatos, como eles habitualmente são, também faz com que todo sofrimento, que é parte da vida de todos, seja primeiramente amenizado com ataduras de suavidade, e a posteriori, eliminado do nosso cotidiano. O desconsolo e a predominância de uma tristeza, que nós podemos estar sentindo em certos momentos são, sem dúvida nenhuma, frutos da não aceitação de algum fato, de alguma pessoa, ou mesmo de alguma situação, que se encontra impresso no espirito, e não materialmente, como muitos ponderam.

Somente, e a partir do momento em que conseguimos entender de uma maneira bem profunda, que isto é uma resistência nossa, frente ao que “É”, esse nosso pesar será eliminado. Quem de nós um dia, já não passou por uma situação que nos tenha levado a sofrer um desgosto? E este, pode ter sempre origens diversas, mas o mais comum é:

Quando de uma relação que abraçávamos e esta terminou, e a pessoa não aceita que a outra decida seguir outros rumos. Existe a possibilidade desta, passar o resto da vida, monitorando o dia a dia da outra pessoa, e até mesmo perseguindo-a. Pode ainda, ficar a tecer critica, direcionando e propagando numerosas deformidades a ela, pelo simples fato, de que esta pessoa, não mais quis estar ao seu lado.

Neste momento, cabe uma pausa para uma extensa reflexão. Afinal, quem sofre mais com tudo isso? É claro que os dois, mas, por que tornar a vida da outra pessoa, um caos, se possivelmente iremos sofrer mais. E somente quando se começa a ver a realidade como ela é, e aceitá-la, é que fará com que os sofrimentos de ambos, sejam abortados de uma vez por todas.

É uma prioridade eliminarmos o sofrimento diário que se dá após uma separação. Não existe coisa mais desgastante, do que relacionar-se com criaturas que não têm uma regra de conduta condizente conosco. Um relacionamento baseado em traições e descontentamento, é certo que vai se compor de brigas constantes, e o comportamento não vai se modificar. Sempre tem uma frase que comumente é usada após uma briga, “esta foi à última vez”, mas, na realidade, tudo fica alicerçado por um vício de comportamento.

Por isso, não espere que a outra se modifique, se ela não quiser de fato. Também muitas vezes é causa de impacto sobre a dependência financeira, pois são inúmeras pessoas que aceitam situações absurdas, pela submissão da outra. Só existe dependência quando uma pessoa não tem amor próprio. É preciso ter sempre em mente que o tempo ainda é o melhor remédio para a cura de qualquer situação.

Entender que somos seres capazes, e que possuímos habilidades específicas, vai permitir que se faça um equilíbrio com suas frequências, e descobrir as suas potencialidades. Ao longo do tempo, se perceberá que somos uma pessoa independente, e que podemos conduzir a nossa vida com muito menos sofrimento.

Se para você este tipo de convívio traz padecimento, estruture-se emocionalmente e profissionalmente, elimine a submissão de sua vida. É muito importante que, prestemos bastante atenção a qualquer sinal de desventura, e não permitir que se transforme em agruras.

Todo infortúnio encaminha-se na nossa direção como um prenuncio de agastamento, de ansiedade, de total ausência de tolerância, baixa estima acentuada, sentimento de rancor e desanimo. Todas essas circunstâncias e sentimentos contraproducentes é um campo prolifico, e muito oportuno para o incremento do padecimento em nossa vida.

Visualize que o sofrimento não se desenvolve em campos repletos de alegria, de felicidade, de ventura, de satisfação, e de bom humor. Assim, tenha cuidado com a sua potencialidade, altere a qualidade da amplitude da sua onda vibratória e condutora, elimine o assedio mental, e parta para desfrutar de uma vida isenta de qualquer tipo de infelicidade. Afinal, nós somos merecedores da felicidade plena, e isso sempre, só vai depender de “Nós Mesmos”... Apenas de nós...

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 21/09/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4970066
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