ESSA FORÇA EXTRAORDINÁRIA CHAMADA AMOR.

Muito comumente vejo as pessoas cobrando atitudes, comportamentos, e resultados, das pessoas que fazem ou fizeram parte dos seus relacionamentos. Mas, quase que a maioria destas pessoas, nada fazem por merecer estas suas cobranças, e sim, porque elas vão funcionar quase que, como uma simples retaliação.

Neste caso, com certeza, essas pessoas de alguma forma foram muito exigidas, ou muito privadas na sua capacidade de criação, ou que não foram aceitas e respeitadas, e agora se acham com a prerrogativa de exigir dos outros, na mesma intensidade de tudo o que já se defrontaram. Mas será que isso funciona?

Aprendi e observei, que as pessoas que mais cobram, são as que mais têm a pagar, falo isso de modo literal. Todos sabem que os nossos direitos terminam, quando começam os das outras pessoas. Como cobrar por coisas, que admitimos ter sido uma expectativa no nosso imaginário, e que impingimos que elas aconteçam nas nossas relações, é claro que isso é pura ilusão.

Será que temos a obrigação de acumular esses fardos em nossos relacionamentos presentes e futuros? Será que um dia também devemos cobrar esse tipo de tratamento das pessoas do nosso relacionamento? Será que Funciona? Será que não devemos fazer diferente daqui para frente? Será que não é mais sóbrio mudar os nossos pensamentos e atitudes? Desejar uma vingança na mesma moeda, exigir uma retaliação igual do outro nos tranquiliza de alguma maneira? Vingança tem sentido?

Cobrar atitudes as quais você deseja, deve começar com as suas.

Geralmente quem cobra muito, quase sempre tem muito pouco a dar. Para que se possa sentir merecedor dessas atitudes de cobrança e comportamentos, faça primeiro a sua parte. Retaliações nada mais são que vinganças, que na verdade, só funciona no sentido inverso.

Geralmente observamos essa cobrança desmensurada, quando a pessoa do seu relacionamento, só quer obter vantagens através destas cobranças – falo no sentido financeiro – de atitudes materiais, ai é bom ficar experto, como diz um adágio, “Tem Boi na Linha”. O seu romance está por um fio. Cuidado com as pessoas invasivas, e pior ainda, as com intensão evasivas.

Todos nós vemos no dia a dia, a banalização do Amor – já no primeiro encontro se diz: “Te Amo” como se fosse uma simples frase, que eu a entendo como paradoxal. Já me relacionei com pessoas que diziam: “Não se vive de palavras, se eu quisesse palavras, comprava um dicionário” quanta compaixão eu sinto por estas pessoas. Elas simplesmente esquecem o que aprenderam na sua vida toda, que: “A Palavra move o mundo e tem uma força extraordinária” e ainda tem aquelas que dizem “Não se vive só de Amor”.

Claro que não sou alienado, e sei que vivemos de atitudes, porém, também não só de atitudes de uma via. É preciso estar ciente que tudo que é radical ou estremado, com certeza, não vai funcionar corretamente. “Ponderar” é uma palavra que muitos conhecem porem, não as aplicam no seu teor, por isso estamos neste estagio letal da nossa humanidade.

Na realidade, precisamos então melhorar em muito esse aspecto, para que seja possível mudar nossas ações, respeitar primeiro, para nos fazer ser respeitado. Já em algumas circunstancias, vamos chegar a um entendimento definitivo que o melhor para todos é a separação.

E tudo isso pode ser feito sem uma desagradável experiência, sem odiosidade, sem lamuria, e com a intima impressão de percepção e aprovação. Pois se não for por Amor, as relações sempre vão ser apenas toleráveis. Amor não é um sistema financial, muito menos moeda de troca, por isso não se misturam nas relações. Porem, em muitos casos, ele vai ser, até que financeiramente os separem.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 21/09/2014
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T4970068
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