NOVAS ESTAÇÕES

Como tudo, o clima também vem mudando a cada dia/mês/ano, fruto do desenvolvimento (será mesmo?) ou, certamente, pela ocupação cada vez maior do planeta pela raça humana. Daí que as quatro estações, tal qual em meus tempos de menino, ou nos tempos de Vivaldi, já não representam, aquilo que outrora era uma certeza, qual seja, que cada estação tinha sua particularidade climática muito bem definida.

É chegada a hora de criar novas estações, que mais

corretamente, definam o tempo nesses novos tempos,

e também, para criar mais uma polêmica sem sentido

e fugir das propostas de uma nova visão de desenvolvimento, seja pela adoção de novas formas de geração de energia, seja pela adoção de um planejamento familiar sensato e racional, visando adiar para um futuro longínquo, uma emigração para outros pontos fora desta bola, por enquanto, azul. Assim seriam criados, o outoverno, o veratono, o primaverão, o primaverno, só para começar, porque mais adiante, a continuar o andar da carruagem, essas novidades já não dariam conta das bruscas mudanças. Fica aí a proposta, que espero não seja rimada, com aquilo em que nós estamos transformando nossa grande residência.

Nossa!! Esfriou. Nossa!! Esquentou. Nossa!! Que seca!! Nossa!! Que chuva é essa!!

Perdoai-os Senhor, eles não sabem o que fazem.