Filho pródigo

Tudo ia bem naquela família: os filhos já adultos e até naquele dia tudo transcorria harmoniosamente. Aquele pai era um homem próspero, sabia tirar tudo da terra com maestria e era também um hábil negociador.

Devido suas habilidades construiu um grande patrimônio. Era um pai diferenciado, amava com o amor de Deus. Naquele dia ele foi submetido e testado na humilhação. Naquele ponto em que fere mortalmente uma família.

Naquele dia um dos filhos levanta a voz e diz: pai dá-me tudo que é meu, não aguento mais viver neste lugar, nem a monotonia desta casa. O verdadeiro pai não depende de opiniões de fora, tem opinião própria e é esse detalhe que lhe transforma em homem independente e com autoridade.

Honestamente ele divide tudo e entrega ao filho tudo que lhe pertence. Se ele amasse somente com o amor dos homens, aos altos brados ele diria: “Eu ainda não morri” e para encurtar a conversa diria: “Eu vou é te deserdar seu vagabundo”.

Temos que aprender com esse pai e amar com o amor de Deus e entregar a liberdade aos nossos filhos e com total confiança aguardar o dia que Deus traga eles de volta. Mas tenha cuidado com os filhos bons que estão à sua volta, pois o julgamento deles é severo, pois o filho bom chega em casa depois de um árduo dia de trabalho e quando fica sabendo o motivo daquela festa exclama: “para mim que sou bom nem um cabrito para os meus amigos, agora para o vadio é dado uma enorme festa e um novilho gordo, vestes novas e anel no dedo”.

Vejam, se dependesse somente do irmão bom o filho que voltou seria expulso daquela família. O pai que amou com o amor de Deus fecha aquele assunto com as frases mais belas que conhecemos: “filho você sempre esteve comigo, seu irmão estava morto e agora vive”.

Seria muito bom se todos os nossos filhos se adentrassem no mundão das perdições, sofressem suas punições, passassem por uma purificação, aceitassem a conversão e a misericórdia de Deus Pai e trouxessem a boa nova aos irmãos. Não basta somente ser bom e honesto.