Olhar pra trás

Eu não costumo valorizar nada, quando tenho, eu nunca vejo valor quando consigo. Nunca agradeci meus amigos por sempre me ajudarem me confortarem nos piores momentos, e nem minha família por ter estado ao meu lado tanto tempo.

Mas eu juro, que a cada dia que passa, eu sinto algo mudando em mim, não fisicamente, as minhas idéias estão diferente de como eram a uns 3 anos atrás. Muitas coisas eu deixei de lado, aos poucos, fui me desaprossimando. Alguns amigos meus daqueles tempos, até se mudaram sem ao menos me avisar. Eu lembro que era uma 'paixonitê' por mês. E eu jurava estar loucamente apaixonada, que até deixaria de viver se não o tivesse. Eu costumo rir quando lembro do meu passado, esses dias quando abri meu diário daquele tempo, é impressionante eu estar dizendo isso, mas sabe que senti saudades?

Logo eu, que sempre quis fazer 18 anos logo, agora quanto mais se apróxima mais eu temo. Eu sinto medo das responsabilidades que estão por vim, sinto medo de não ser forte, como meu pai me ensinou a ser, tenho medo de desapontar a todos. Porque a cada ano que passa, as coisas tem sido mais complicadas, a maneira das pessoas me tratarem tem mudado. As minhas amizades agora são bem diferentes, algumas tentam me influenciar a coisas sem fundamento que só me fará mal. Algumas é como se tivesse uma máscara estampada na cara, nunca dizendo o que realmente é.

Andréia Cruz
Enviado por Andréia Cruz em 24/05/2007
Reeditado em 24/05/2007
Código do texto: T498931