Realmente não tem jeito, o momento sugere “dar uma espiadinha” na disputa eleitoral que envolve Dilma e Aécio.
 
Ligada na época, a Época não perdeu tempo. Ontem a famosa revista divulgou uma pesquisa, a primeira do segundo turno, apontando que o candidato tucano está levando uma boa vantagem.
A revista contratou o Instituto Paraná para realizar a pesquisa.
 
Sobre os números, confesso que estranhei uma informação a qual não é uma novidade dessa pesquisa. Segundo o instituto, 10% não sabem ou não responderam.
O Paraná consultou 2080 pessoas.
 
Informa o instituto que 208 não sabem ou não responderam.
Como não responderam? A pessoa passa, quando vê o entrevistador, desvia o rosto ou diz que não vai responder?
Que história é essa?
Por que esse cidadão, muito pouco interessado no exercício da política, é destacado? Não seria mais sensato apenas anotar quem responde?
 
Provavelmente algumas pessoas, quando percebem que está ocorrendo uma pesquisa eleitoral, saem falando um palavrão.
Nesse caso, não é correto dizer que ela não respondeu.
Ela soltou um palavrão.
Ela falou que estava com pressa.
Ela usou as velhas frases “É tudo ladrão! Não quero saber!”.
 
Afirmar que ela não respondeu considero um erro.
 
* E os que não sabem?
Não saber revela uma insistente indecisão ou a vontade de aguardar um pouquinho mais.
 
Talvez o desonesto passe a ser honesto.
É possível que o espírito camarada altere o perfil do ranzinza.
Tudo pode acontecer, portanto é melhor não decidir já.
O aeroporto pode mudar de lugar (ou de dono), é possível que o dinheiro da Petrobrás volte aos cofres públicos...
Muitos milagres acontecem em época de eleição.
 
Percebo, entretanto, uma complicação quando não sabem.
Lula, durante o mensalão, e Dilma, enfrentando o atual escândalo da Petrobrás, disseram, e continuarão dizendo, que não sabiam.

Será que o “não saber” significaria uma espécie de recado metafórico indicando uma tendência petista?
Caso esse raciocínio possua lógica, admitindo que Aécio teve cerca de 160 votos na frente de Dilma (49% - 41% = 8%), se, entre as 208 pessoas indecisas ou deseducadas (os 10%), 160 disseram que não sabiam, verificaríamos, então, um fantástico empate.
 
A tucanada precisaria colocar a barba, ou melhor, o bico de molho, pois a vantagem seria uma tremenda ilusão, indicando perigo no ar, sinal vermelho, ou seja, ameaça petista rondando.
Nessa época, vale a pena analisar os números com excessiva atenção. Afinal de contas, no Paraná e fora do estado, não sabemos bem quantas reviravoltas podem surgir nem podemos garantir que as ótimas previsões estão combinando com a verdade ou não respondendo aos fatos.
 
Os especialistas falam que o horário eleitoral será decisivo.
Supondo que a propaganda gratuita estimula os partidos a tentarem conquistar quem assiste TV e escuta rádio, pode levar vantagem quem melhor conseguir virar estrela.
 
Poderia a estrela petista brilhar?
Não sei!
 
Os números do Paraná seriam tendenciosos, pois o Ibope e o Datafolha apresentaram, também na quinta-feira, pesquisas com números mais realistas os quais destacam um empate técnico?

Será que voou grana tucana?
Se houve armação, será que a revista sabia?
Prefiro não responder!
 
Um abraço!
 
 
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 10/10/2014
Reeditado em 10/10/2014
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