VIOLÊNCIA URBANA

A violência urbana está chegando, cada vez mais perto de cada um dos cidadãos de bem. O pior é que não vemos, a médio prazo, qualquer solução plausível. Ficam discutindo o óbvio e o pobre do cidadão que, paga altos impôstos não vê seu dinheiro retornar em forma de segurança. Mas penso, modestamente, que além de necessitar de uma nova legislação o problema vai um pouco além. A CRISE É DE FAMILIA. Será que por não ser sociólogo ou mesmo ter sido metalúrgico e me tornado Presidente da Republica nunca serei ouvido. Não adianta nada combater o efeito sem ao menos pensarmos nas causas. E nem me venham com programas sociais assistencialistas, que tem lá sua importância, mas para a questão da violência nada adianta. Ou será que esses malditos políticos acham que o moleque de 12 ou 15 ou 17 anos gosta de ver seus pais recebendo uma mísera cesta básica desses programas superficiais? O problema esta na familia sim. Muitos e muitos pais mandam os filhos para escola como se esta fosse a responsável pela educação deles. E o que me diz um político ao saber que o menino ou a menina voltou pra casa da escola e, lá chegando, os pais estão bêbados, caindo pelas paredes? Porque a merda da bebida não é proibida nem controlada, porque a indústria é importante contribuinte dos cofres públicos. Lógico que não estou pregando uma proibição, mas umas medidas para que saibam que a bebida, para muita gente é droga, tanto quanto a maconha ou a cocaína sim. E, porque ao invés desses programas assistencialistas, não nos propomos a tornar a polícia um ente municipal, onde elegeríamos seu comandante em voto direto, como os prefeitos. Teríamos condições de tirá-lo a cada vez que a violência aumentasse. Que cada cidade resolva seus problemas. Mas daí caímos na outra maldição chamada “corporativismo”, que inclui ai polícia, judiciário, OAB, CUT, e tantos outros que somente pensam na classe. Como podemos cobrar dos políticos se, quando podemos, também ingressamos nessas associações que só querem olhar para o próprio umbigo. Acho graça quando vejo alguns presidentes dessas entidades falando em resolver algum problema brasileiro, desde que não percamos nossas “conquistas”. Ou cada um começa a pensar no coletivo, ou decretamos estado de sítio ou declaramos que o País está em guerra. Mas se tivermos que por alguém armado para combater a criminalidade, que tal colocarmos os deputados e senadores que nada fazem. Desculpem, mas o desabafo é válido, visto que ontem um menino que cresceu com meus filhos foi morto pela policia, após troca de tiros. 20 e poucos anos.......Ele havia se tornado traficante. Poderia sim ter sido diferente. Não foi.

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