Mr Good bar- Outubro 21014

"No bar do Lemão

Para a dose do dia

Três dedos prosa

Dois de filosofia"

Conversamos sobre o relatório final da reunião do Vaticano, puro blá blá blá. Nenhum avanço sobre as questões relacionadas ao homossexualismo, casamento entre divorciados etc. Embora não tenha a mínima influência sobre nossas concepções pessoais o que a igreja pensa, admitimos que ela ainda influencia legisladores de muitos países, como o Brasil por exemplo. Espero que o Papa Francisco continue insistindo.

Para quebrar, li um poema do velho Bukoviski, chamado, A Maldição de Buck.

Aquele que fala sobre o medo; Medo de uma pá de coisas, de envelhecer, medo de não poder mais coçar as próprias costas, do medo de ter medo, e inclusive o medo de que no inferno não tenha nada para beber. Típico dele.

Este poema foi um pulo, para comentarmos sobre a espontaneidade na poesia.

Onde ela pode ser encontrada? Lembramos de Adélia Prado, Fernando Pessoa, Whitman…. Leminski

Existem centenas de poemas maravilhosos na literatura brasileira; Mas são esculpidos como jóias, e talvez por isso são tão maravilhosos; Eles são de alta tecnologia, em som e forma e cores. A espontaneidade não é óbvia.

Não sei como, mas voamos para o livro de Yvonne A. Pereira, uma obra psicografada, Memórias de um suicida. História de algumas encarnações vividas pelo espirito do escritor português, Camilo Castelo Branco.

--- Uma história muito bem contada, que se não tivesse o viés espirita por certo colocaria a autora entre os grandes contadores de história da literatura mundial, ponderou o Lemão. Mas como poderia não ter o viés da vida após a morte? Disse eu.

Neste momento entrou alguém e pediu um branquinha, sorveu-a num só gole e perguntou que bicho tinha dado.

De chofre, como se tivéssemos ensaiado, respondemos:

Deu a Anta.