Mulheres modernas

Chegaram a Presidência e aos Tribunais de Justiça graças a Deus, ao Exercito também e nós homens chegamos a chefe de cozinha e a alta costura. Dessas mulheres modernas ninguém vê mais suas pernas, pois elas se vestem igual aos homens, os tênis bicos chatos neles desaparecem suas curvas femininas.

Não consigo entender, agora que elas alcançaram a independência de usar vestidos que lhes realçam suas curvas femininas; não aceitaram serem mulheres santas e somente por esse detalhe não santificaram os homens e deu no que deu.

Quando Berta Lut em 1922 chegou da Europa com seu doutorado e arrancou as mulheres do jugo masculino, chegaram da Europa com seus doutorados Anita Mafalda e Tarsila do Amaral. Anita Garibaldi pegou em armas foram divisoras de águas, as mulheres do antes e do depois. E seguiram os passos de Lia Lut e se casaram com os primeiros brasileiros renovadores e de mente aberta.

Já nos aproximamos dos cem anos de liberdades femininas, as mulheres modernas não aceitaram seguir os passos de Nossa Senhora nossa mãe santíssima, agora os modelos de liberdade estrelato relâmpago já não são mais atraentes devido ao perigo do precipício, ou seja, os presídios invisíveis, as doenças químicas compulsivas. Rejeitaram ser Donas Marias, rejeitaram ser chamadas de mamãe por dez lindos filhos e aceitaram mansamente os carimbos de periguetes.

Quebraram as correntes, mas qual o modelo de mãe teremos?

Você exclama: Não é bem assim!

Que Deus te abençoe você pertence às minorias, eu estou falando das multidões. Livraram-se do jugo masculino, alcançaram a independência sentimental, alcançaram a independência financeira. Estamos em vantagem, não precisamos ser mais os super-heróis, nós homens nos transformamos em troféus cobiçados e quando vocês se tornam invisíveis e não alcançam mais os olhares das gerações da malhação, todas caem em depressão.