Mar de água doce

Ó água salgada justafluvial

que jusante para um rio de água doce,

Quiz matar a sua sede em águas cristalinas,

No primeiro gole estranhou o seu gosto,

No segundo gole não distinguiu o seu sabor,

No terceiro se embebedou por tanto ansiar-se.

Se desculpou com o rio que tão bom o perdoou,

"Ó rio tão límpido, tão inodoro e tão incolor,

Perdoa por tirar de mim as agressões da vida,

E devolver-me a liberdade e o pudor".

De Rute Gonzalez.

Ruth Gonzalez
Enviado por Ruth Gonzalez em 05/11/2014
Reeditado em 21/01/2015
Código do texto: T5024319
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