Durante o ginásio (1978, 79, 80 e 81), tive vários professores; Rafael, cerca de 50 anos, era o meu predileto.
 
 
O tempo passou: em 1995, após ter visto um episódio da série “Anos Incríveis”, quis revê-lo.

O que eu fiz: através do serviço 102, consegui o número do assinante Rafael Caetano Sansevero. 

Liguei. Quem atendeu? O pai dele!!!

Expliquei quem eu era; obtive a seguinte informação: “O meu filho mora em Santos; quando ele vier me visitar, entrará em contato com você”

Dito e feito: duas semanas depois, recebi a sua ligação; marcamos um encontro.

Passeamos pelas ruas do centro, entramos no Mappin, tomamos um mate, conversamos bastante.

Quando começou a escurecer, cada um foi para um lugar.

Ele, casa do pai; eu, conforme o programado, para Israel.

Ali, conheci uma austriaca, por pouco não casamos… a história é longa, voltemos ao professor de geografia.

Depois daquele dia, nunca mais nos vimos; soube que ele faleceu.

Com duas palavras, escritas por uma de suas alunas (Marta H. Tkacz), finalizo o texto: quantas saudades!