O Natal é para mídia, impressa entre outros famintos, por pedaços generosos por sensacionalismos, a melhor época depois é claro do período eleitoral e da então vendável e conhecida violência urbana diária brasileira.
     Na verdade os sanguessugas são tão oportunistas que um Natal é pouco. Eles querem compulsivamente mais, se fazem de “santinhos” distorcendo o grande significado do Natal, seja para um cristão-católico ou para um agnóstico qualquer: - O Natal é oportunidade de revermos os nossos valores mais profundos e humanos e sermos melhores seres humanos.
     O mais indigerível é que a propaganda é feita de forma ridícula, o Natal desse ano será de menos famintos, assim eles com boca cheia falam, escrevem e imprimem. Para quê? Há um punhado de pára-quedistas que jamais fizeram algo no resto do ano fazem nesta época, sendo quase que Recorde tanta boa ação em tão curto prazo, seria mesmo para entrarem no “Guinness World Records”, de todo ano, doam cheques astronômicos e cestas-básicas a qualquer família de esquina. E fazem uma propaganda imensa, se tornam santos, se beatificam. É muito sórdido, muito desumano!
     Espera um pouco. Não é assim que a banda toca não! O Natal não é ampliador dos seus malditos lucros. Isto serve para todos oportunistas de plantão.
     Não é fazendo meia dúzia de ações que acabaremos com a fome do mundo, da mesma forma não é plantando umas arvores aqui e ali que acabaremos com o desmatamento. O que me revolta é saber que estes “bonzinhos” se disfarçam de papais-noéis, com certeza eles são repugnantes.
     Não faço oposição aos atos generosos. Eu direciono está crônica àqueles que querem tirar proveito da ingenuidade um pessoas boas, honestas e trabalhadoras que sonham com um Brasil melhor e lutam por isso. Estes abutres querem tirar vantagem de tudo, até da esperança de um povo.
     Estes verdadeiros hospedeiros deveriam ir para outra galáxia, não a nossa, lá com certeza não haverá como eles divulgarem e fazer as suas “boas” ações.
André Mendes
Enviado por André Mendes em 08/11/2014
Reeditado em 08/11/2014
Código do texto: T5027441
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