QUE MUNDO É ESTE EM QUE ESTAMOS VIVENDO?

Quinta-Feira, 13 de novembro de 2014

QUE MUNDO É ESTE EM QUE ESTAMOS VIVENDO?

As pessoas mais novas, com menos de quarenta anos, por exemplo, estão tendo a possibilidade de constatar o atual mundo em que vivemos. Isto porque, desse período para cá as coisas começaram a andar de forma um tanto quanto deturpadas. Principalmente no aspecto da cidadania, onde a violência alcança a todos, sem nenhuma distinção, refletindo nesses dias atuais.

Aqui neste país, não adiantou a atualização e homologação de uma nova Constituição. Isto porque não se observa um dos seus principais artigos, o Quinto, que iguala a todos de uma forma geral e absoluta. Mas que, independente dessa ação, somos, sim, desiguais. Porque criaram-se outras leis para amparar velhos, mulheres, pretos e pobres, e crianças, quando, na verdade, o artigo citado da Constituição assim o determina, sem a necessidade dessas outras leis.

Mas essa assertiva tem a ver com uma reportagem assistida num jornal de notícias na televisão, hoje, onde mostra que a violência no centro da Cidade do Rio de Janeiro alcançou patamares absurdos, dando a entender que ali virou uma terra de ninguém, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, claro.

Dessa forma, voltando-se para o que diz a Constituição, no tocante a sermos todos cidadãos, é bom que se ressalte que isto tem um limite. Cidadão é todo aquele que cumpre a lei, trabalha, paga seus impostos e taxas, exerce o que denominamos cidadania plena.

Mas a partir da nova Constituição de 1988, definiu-se que cidadão é qualquer um. Mesmo aquele que não trabalha nem estuda e nem age dentro da conformidade da lei. Daí que pode-se ficar à toa em qualquer lugar e a polícia, por exemplo, não pode nem abordá-lo, se não tiver um mandado de prisão ou ele não estiver em flagrante delito.

Assim é que, quando se anda pelas ruas da cidade, o que mais se vê são pessoas largadas por aí. Não trabalham nem estudam, não possuem família, pelo menos na teoria, ficando a vagar pelas praças e demais logradouros públicos o dia inteiro.

E essa gente vive de quê, afinal? De nada. Mas também pode-se afirmar que vivem a assaltar transeuntes, pilhar lojas, vender e consumir entorpecentes, dentre otras cositas mas. E tudo isso sob as vistas de todos, principalmente da própria polícia, que não faz quase nada durante todo o tempo.

No caso da imprensa, ela cumpre uma parte de seu papel. Mas às vezes exagera nele. Isto porque cria um certo sensacionalismo e, às vezes, um certo oportunismo em exagerar na dose, para vender audiência. Neste caso o rádio e a televisão assim o fazem. Mas é através dela que vemos as barbaridades acontecerem, diuturnamente.

Mas o assustador nisso tudo é saber, ver e ler que existe um grande contingente de autoridades envolvidas com crimes. E a cada dia que passa, esse contingente aumenta seu tamanho. Daí que é inconcebível para a sociedade presenciar tais absurdos. Porque os agentes que representam a lei, têm que ser os primeiros a respeitá-las e fazer valê-las, que é o que não está acontecendo. Daí a desesperança e o desânimo na sociedade em geral.

E é dessa forma que estamos assistindo os suprassumos da ilegalidade e, principalmente, da impunidades. E estas já passaram da conta.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 13/11/2014
Reeditado em 14/11/2014
Código do texto: T5034203
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