Moça
Acordou-se naquela manhã ensoralada já preparada a enfrentar um dia "daqueles", a faculdade começara a pegar no pé e ela se questionava o que realmente queria para a sua vida. Tinha uma quantidade absurda de perguntas e uma falta excessiva de respostas em sua mente. Ela que tanto gostava de improvisos, via-se tentada a passar um longo tempo, quiçá até sua vida inteira, a viver por rotina; acordar ao mesmo horário, ver pessoas iguais, fazer as mesmas coisas sempre e sempre, tudo na hora exata, tal qual um remédio controlado. O mundo era muito mais do que aquilo, e ela, tão sonhadora e elétrica, queria conhecer logo o mundo que havia sido feito especialmente para ela.