(Imagem Google)


Princípio, Meio e Fim...


 
Vivemos de sonhos...fazemos planos para o futuro sem saber se estaremos vivos daqui a um minuto, uma hora ou se ao menos haverá um amanhã. Pedimos a Deus ajuda, sempre que nos encontramos em dificuldades, e quando não recebemos o que queremos nos decepcionamos sem ao menos nos conscientizarmos de que não éramos merecedores. Sonhamos alto, com duração a longo prazo, como se a esperança esticasse o nosso tempo de vida, mascarando o inevitável.  Não somos nada nem ninguém nesse mundo terreno e essa certeza nos faz tão pequenos, tão vulneráveis e tão miseravelmente egoístas a ponto de esquecer de agradecer o  que temos e dividir com aqueles que nada têm.  A vida é um mistério mas a morte também o é, embora a encaremos com frequência, de frente, sem percebermos que todo dia morremos um pouco. Morremos um pouco quando alguém que amamos parte para outro plano, quando perdemos um amigo, um parente, um amor, um emprego, uma oportunidade, enfim, quando falta algo para ocupar o vazio da nossa existência.  Morremos um pouco quando envenenamos nosso dia  com negativismo e não nos permitimos ser felizes com as coisas simples da vida.  Cada dia é um dia a menos e sentimos no corpo, na pele e na mente, o peso dos anos vividos porque a bagagem é imensa e nos pesa a caminhada. Percebemos isso quando apenas questionamos sobre o que achamos errado sem ânimo para mudar um centímetro desse cenário porque chegamos a conclusão que não vale a pena lutar contra tudo e contra todos, então, empurramos para debaixo do tapete toda nossa insatisfação. Mas continuamos a sonhar porque tudo tem um princípio e um meio e a nossa autodefesa não está preparada para aceitar o fim.