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Já foi odio como o martelo que destrói
A flecha que não volta, direto e convicto
Dentre muitos erros orgulho de não se arrepender
Escondendo o medo de errar
Já fui alegria de juntar e fazer aquilo que gosto
De andar sem se importar se o mundo ia acabar hoje ou amanhã
Me cegando as mazelas da sociedade
Fugindo da realidade
Já fui calmo como um rio
Que segue seu curso e sabe dobra sobre um tapa se sufocar na calma
Denso na transparência e transparente na águas turvas
A procura de um todo no vazio da imensidão